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domingo, 30 de setembro de 2007

Natiruts, Presente de Um Beija-Flor

Era uma vez um estudante universitário de nome
Alexandre Carlos Cruz.  O ano foi 1996 e a cidade, Brasília.
A Música era a maneira de enfrentar suas decepções com a
política brasileira, assim como comemorar as alegrias.
Este estudante,  já então analista de sistemas, sem maiores
pretensões compunha e interpretava músicas no
estilo que mais gostava, o reggae.

a banda natiruts atualmente

Alexandre conheceu Juninho. Juntos, começaram a animar festinhas
lá em Brasília. A semente foi lançada. Alexandre animou-se e convidou
mais dois amigos do time da universidade, Luis e Bruno. Estava formada a
banda. \quatro componentes e muito reggae. Muito elogiado.
Com o sucesso, a necessidade de fazer um reggae roots brasileiro que
seguisse as tendência e influências da Música Popular Brasileira
fez-se sentir e, novos elementos foram adicionados à banda.

No início, ao nome da banda era Nativus mas, um grupo gaúcho de
Música Nativa  denominado Os Nativos, entrou com processo sobre direitos
de uso do nome e a banda Nativus foi rebatizada de Natiruts.

Defendendo o reggae de raiz e incorporando ao som uma grande influência brasileira,
a banda ganhou popularidade e é reconhecida internacionalmente e assim, 
a postagem de hoje é sobre a composição que foi seu primeiro sucesso,
Presente de um Beija-Flor.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Beija-flor que trouxe meu amor voou e foi embora
Olha só como é lindo meu amor estou feliz agora

Veja só a névoa branca que sai de trás do bambuzal
Será que ela me faz bem ou será que me faz mal
Eu vou surfar no céu azul de nuvens doidas
Da capital do meu país
Pra ver se esqueço da pobreza e violência
Que deixa o meu povo infeliz

Beija-flor que trouxe meu amor voou e foi embora
Olha só como é lindo meu amor estou feliz agora

E a menina que um dia por acaso veio me dizer
Que não gostava de meninos tão largados
Que tocam reggae e MPB
Mas isso é coisa tão banal perto da beleza do Planalto Central
E das pessoas que fazem do Cerrado
O habitat quase  que ideal

Beija-flor que trouxe meu amor voou e foi embora
Olha só como é lindo meu amor estou feliz agora

Agradeço por estar aqui manifestar a emoção
E colocar minhas ideias sentimentos em forma de canção
Agradeço por poder cantar e ver você ouvir
E tentar entender essa mensagem
Que eu quero transmitir

Beija-flor que trouxe meu amor voou e foi embora
Olha só como é lindo meu amor estou feliz agora

Fim de ano vou me embora de Brasília que é pra eu ver o mar
Mas diz pra mãe lá pro final de fevereiro é que eu vou voltar
Que é pra surfar no céu azul de nuvens doidas
Da capital do meu país
Pra ver se esqueço da pobreza e violência
Que deixa o meu povo infeliz

Beija-flor que trouxe meu amor voou e foi embora
Olha só como é lindo meu amor estou feliz agora

 alexandre carlo cruz


show no mirante do morro dona marta, rio de janeiro, rj

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O Rappa, Pescador de Ilusões

Com letras de impacto social, sem uma precisa definição de estilo
musical em suas apresentações, esta é a banda O Rappa.
Observamos que a banda em suas músicas usa uma mistura predominante de
reggae e rock, mas notamos que há também influência de samba,
rock e da Música Popular Brasileira.

o rappa

O interessante é que a banda foi criada às pressas, sem planos
de continuidade. Aconteceu em 1993, com a vinda ao Brasil de um
intérprete do reggae jamaicano, Papa Winnie. Foi montada como banda de apoio
ao mesmo em suas apresentações, sendo formada por Nelson Meirelles,
Marcelo Lobato, Alexandre Menezes e Marcelo Yuka. 

Após a série de apresentação com o músico jamaicano, eles resolveram
continuar com a banda contratando um vocalista, o Marcelo Falcão.
Assim, com os cinco estava formado O Rappa que a princípio não teve
muito sucesso, sucesso este que viria em 1996, com o lançamento
do CD Rappa Mundi, o introdutor da banda no cenário musical brasileiro.

A página de hoje vem com o maior sucesso da banda em seu início,
considerado por muitos como a melhor composição da banda,
Pescador de Ilusões.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )

Se meus joelhos não doessem mais
Diante de um bom motivo
Que me traga fé
Que me traga fé

Se por alguns segundos eu observar e só observar
A isca e o anzol a isca e o anzol
A isca e o anzol a isca e o anzol
Ainda sim estarei pronto pra comemorar

Se eu me tornar menos faminto
Que curioso que curioso
O mar escuro trará o medo lado a lado
Com os corais mais coloridos

Valeu a pena eh eh
Valeu a pena eh eh
Sou pescador de ilusões
Sou pescador de ilusões

Se eu ousar catar
Na superfície de qualquer manhã
As palavras de um livro sem final
Sem final sem final sem final final

Valeu a pena eh eh
Valeu a pena eh eh
Sou pescador de ilusões
Sou pescador de ilusões

marcelo yuca


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Paulinho da Viola, Meu Mundo é Hoje


A música de Paulinho da Viola representa um universo particular
dentro da Cultura Brasileira. Experimentá-la é reconhecer que a identidade
cultural brasileira não é única, há sempre algo mais.
(autor não citado)


Paulinho da Viola cresceu num ambiente naturalmente musical.
Filho de Cesar Faria, violonista integrante do conjunto Época de Ouro,
teve contato constante com a Música através de seu pai nos
ensaios familiares do conjunto Época de Ouro, onde Paulinho conheceu
Jacob do Bandolim e Pixinguinha, entre muitos outros músicos.

É  tido como um elo entre diversas tradições populares como
o Samba, o carnaval e o Choro, sendo considerado o
herdeiro do legado de músicos como Cartola, Candeia e
Nelson  Cavaquinho. Paulinho está sempre atualizado e suas
composições são sempre baseadas em seus
princípios e valores estéticos.

Nesta postagem, uma sua interpretação da composição de
José e Wilson Batista, que responde exatamente às
perguntas sobre quem é betomelodia. 

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Eu sou assim
Quem quiser gostar de mim eu sou assim
Eu sou assim
Quem quiser gostar de mim eu sou assim

Meu mundo é hoje
Não existe amanhã pra mim
Eu sou assim
Assim morrerei um dia
Não levarei arrependimentos
Nem o peso da hipocrisia

Tenho pena daqueles que se abaixam até o chão
Enganado a si mesmo por dinheiro ou posição
Nunca tomei parte deste enorme batalhão
Pois sei que além de flores nada mais vai no caixão.

josé batista / wilson batista

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Cândido Portinari, os Temas Sociais

cangaceiro

Numa fazenda de café perto do pequeno povoado de Brodowski,
interior do estado de São Paulo, no ano de 1903 nasceu Cândido Portinari.
 Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, tem uma infância
pobre. Recebe apenas a instrução primária mas desde criança manifesta
sua vocação artística. Começa a pintar aos 9 anos e do cafezal às
Nações Unidas, ele se torna um dos maiores pintores do seu tempo.

cândido portinari, auto retrato

O tema essencial da obra de Cândido Portinari é o Homem.
Seu aspecto mais conhecido do grande público é a força
de sua temática social. Embora menos conhecido, há também o
Portinari lírico. Essa outra vertente é povoada por elementos
das reminiscências de infância na sua terra natal:
os meninos de Brodowski com suas brincadeiras, suas danças,
seus cantos; o circo; os namorados; os camponeses...
o ser humano em situações de ternura, solidariedade, Paz.

Nesta postagem, uma pequena mostra de seus trabalhos que,
com certeza gostarão de apreciar.

carlos miranda (betomelodia) 


bois e espantalho

futebol

pedra da gávea

mulher do pilão

a primeira missa no brasil

retirantes

praia de ipanema

puxando rede

jangadas


destaco: igrejinha de brodoski
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 30 de junho de 2007

Eduardo Dussek , Aventura


Nascido na Cidade Maravilhosa, Rio de Janeiro, Eduardo Dussek
começou a carreira artística como pianista de peças de teatro,
 aos quinze anos, quando estudava na Escola Nacional de Música.
Mais tarde passou a compor suas próprias canções e montou uma
banda. Suas composições buscavam aliar sátira e bom humor. 

Atuou como diretor de espetáculos, voltando após esta fase
a apresentar alguns trabalhos como humorista e cantor,
um deles sobre Carmen Miranda.

A página de hoje é sobre uma de suas composições
em parceria com Luiz Carlos Góes, Aventura, que fez parte de
meu repertório, mas, sem seu irreverente humor.

carlos miranda (betomelodia) 

Vi seu olhar seu olhar de festa
De farol de moto azul celeste
Me ganhou no ato
Uma carona pra lua

Te arrastei estradas desertos
Butecos abrindo e a gente rindo
Brindando cerveja
Como se fosse champagne

Todos os faróis me lembram seus olhos
Durmo a viajar entre lençóis
Teu corpo fica a dançar
No meio do nosso jantar ... luz de velas

Aventurar por toda cidade
A te procurar por todos lugares
Pintam ciúmes na mesa de um bar
Mas você sente e começa a brincar
Diz fica frio meu bem é melhor relaxar
Palmeiras no mar

eduardo dussek / luiz carlos góes


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Minha Cidade Natal - Rio de Janeiro

rio de janeiro, estado do rio de janeiro, brasil


O cartão-postal do Brasil é o Corcovado, com o Cristo Redentor que está concorrendo a uma das novas 7 Maravilhas do Mundo em concurso internacional, abençoando toda a Nação Brasileira. E tem também o Pão de Açúcar, um passeio prazeroso, em que se tem uma bela vista da cidade. Os pontos turísticos são inúmeros e não podemos deixar de citar o Estádio do Maracanã, templo maior do futebol cinco vezes campeão mundial. O Rio foi escolhido, depois de pesquisas realizadas pelas universidades de Michigan e da Califórnia, como a cidade com o povo mais cordial do mundo. Este é o maior segredo da Cidade Maravilhosa, o espírito carioca, que torna todos os espaços urbanos em um mosaico de diferentes atrações. O Rio é das praias, das montanhas, das áreas verdes, dos esportes ao ar livre, dos eventos como o réveillon, o carnaval e tantos outros. O Rio é histórico, é cultural, é diurno e é noturno. Possui muitos sabores. É para todas as idades. O Rio é como um dos seus símbolos, o Cristo Redentor, de braços abertos, para receber bem os visitantes de todo o mundo em que vivemos.

corcovado e o cristo redentor

Estádio do Maracanã.
Símbolo mundial da pátria de chuteiras, guarda a história do esporte que é a cara do Brasil. Entre as maravilhas que o Rio de Janeiro possui, encontra-se um dos mais importantes patrimônios turísticos e culturais do país: o Estádio do Maracanã, o maior do mundo. Na terra do futebol, que faz desse esporte a sua "religião" , ele é considerado por muitos o “Templo dos Deuses” . Foi construído em 1950 para sediar a Copa do Mundo, e projetado para receber 166.369 pessoas. Hoje, após as reformas, comporta um público de 114.145. Seu nome oficial, Estádio Jornalista Mário Filho, é uma homenagem a um dos mais importantes jornalistas brasileiros e fundador do Jornal dos Sports. Em 16 de junho de 1950, o Maracanã foi inaugurado com um jogo entre cariocas e paulistas, com o eterno Didi marcando o primeiro gol de placa da história do estádio.
O complexo esportivo do Maracanã ocupa uma área total construída de 304.284 m² e reúne o Maracanãzinho, onde são realizadas competições esportivas além de espetáculos de entretenimento, o Estádio Célio de Barros e o Parque Aquático Júlio Delamare.

estádio do maracanã

Pão de Açúcar.
A viagem de bondinho nos leva a descortinar paisagens únicas. Idealizado em 1908 pelo engenheiro brasileiro, Augusto Ferreira Ramos e inaugurado no dia 27 de outubro de 1912, o bondinho do Pão de Açúcar fez 90 anos em 2002. Primeiro teleférico instalado no Brasil e terceiro no mundo, é um dos mais importantes ícones do turismo carioca, tornando-se uma das marcas registradas da cidade do Rio de Janeiro. Desde sua inauguração até a data do aniversário, o teleférico transportou 31 milhões de turistas. Nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e julho – de alta temporada – a frequência diária chega a três mil pessoas.

bondinho do pão de açúcar

Bairro da Lapa.
Berço da famosa boemia carioca, a Lapa revela também um dos mais ricos conjuntos arquitetônicos da cidade. Apenas um lugar do Rio de Janeiro pode agregar variadas manifestações musicais e culturais sem ofuscar gêneros e artistas e o local é o Bairro da Lapa, no centro da cidade, onde fica a bonita obra dos Arcos da Lapa. Palco para o lirismo das letras do samba, para os acordes do som do nordeste e para a modernidade da música eletrônica, onde todos convivem em perfeita harmonia nos bares espalhados pelas ruas Men de Sá, Riachuelo e Lavradio. Desde o início da década de 50, a Lapa já era um dos principais pontos de referência da vida noturna da cidade. O local, com seus famosos cabarés e restaurantes, era considerado a “Montmartre Carioca” , frequentada pela fina flor dos artistas, intelectuais, políticos e diplomatas. Daquela época até hoje, a Lapa continua a pulsar. A Prefeitura do Rio já restaurou boa parte do bairro, que manteve quase intacta a arquitetura original dos prédios do início do século, a principal característica do lugar. Visualmente, o local é um banho de história, abrigando os centenários Arcos da Lapa, o Passeio Público, a Escola Nacional de Música e a Igreja de Nossa Senhora da Lapa, que são verdadeiros ícones do Rio Antigo.

os arcos da lapa

Confeitaria Colombo.
Retrato vivo da Belle Époque carioca e marco da valorização da gastronomia na cidade a Confeitaria Colombo guarda, ainda hoje, muito do seu estilo Art Nouveau do início do século. Seus famosos espelhos belgas, suas molduras e vitrines em jacarandá, as bancadas de mármore italiano, os lustres, o piso e o belo mobiliário permanecem intactos, inalterados e do mesmo jeito como foram admirados por renomadas personalidades, que ajudaram não só a escrever a história do nosso país como a fazer da tradicional Confeitaria Colombo uma das grandes atrações do Rio de Janeiro, são admirados até os dias atuais.


interior da confeitaria colombo

Praia de Copacabana.
É muito difícil para quem visita o Rio resistir ao apelo de seus 80 km de praias. E Copacabana, com a belíssima calçada da Avenida Atlântica em pedras portuguesas brancas e pretas formando um lindo mosaico no formato de ondas, é a principal responsável por tamanho fascínio. Na verdade são duas praias: Leme e Copacabana, que ocupam uma extensão de 4,15 km. Frequentada tanto de dia quanto à noite, a praia possui quiosques, ciclovia, bicicletários, postos de salvamento com chuveiros e sanitários, hotéis, bares e restaurantes, além de contar com dois Fortes Militares, um em cada extremidade, com vistas panorâmicas da região e sempre abertos à visitação.

praia de copacabana

Praia de Ipanema.
Talvez ainda mais irresistível do que a musa que inspirou a famosa, a imortal canção "Garota de Ipanema" , que a imortalizou, Ipanema é, sem dúvida, um ponto de encontro famoso do Rio de Janeiro. Sofisticado e com uma intensa vida noturna, o bairro é um feliz encontro de praia, bares e lojas comerciais. Atração permanente durante o dia, a praia também recebe um grande número de frequentadores durante a noite. São pessoas que caminham, praticam esportes, confraternizam-se nos quiosques tomando água de coco, pedalam pela ciclovia, enfim, aproveitam a iluminação especial do lugar para espairecer e relaxar. A verdade é que a alma do carioca mora em Ipanema e o visitante, ao andar pelo calçadão e suas ruas, é imediatamente contagiado por esse espírito.

praia de ipanema

Arpoador.
Localizada entre o Forte de Copacabana e a rua Francisco Otaviano com a Avenida Vieira Souto. O Arpoador é famoso pela pedra que invade o mar separando a Praia de Copacabana, de onde se tem uma das vistas mais bonitas do Rio de Janeiro: De um lado, as praias de Ipanema e do Leblon com o morro Dois Irmãos ao fundo; do outro, as praias do Diabo e Copacabana. Além do visual e da praia, o Arpoador tem também um parque com muito verde onde os artistas brasileiros e internacionais fazem apresentações populares. O parque foi batizado de Garota de Ipanema, em homenagem à famosa música de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, cariocas por excelência.


arpoador

Catedral Metropolitana.
Localizada no coração financeiro da cidade do Rio de Janeiro, faz parte do roteiro cultural. O projeto da catedral é do arquiteto Edgar de Oliveira da Fonseca, cujo projeto em forma de cone, tem 106 metros de diâmetro na base e 96 metros de altura. Sua porta principal é decorada com 48 baixo-relevos de bronze, com o tema da Fé. Dentro, os vitrais em cores vívidas, estendem-se sobre as paredes nos quatro pontos cardeais, permitindo que a luz do sol se projete em cores variadas, dependendo da hora do dia, criando uma atmosfera mística. Os desenhos de cada faixa de vidro são diferenciados pela cor. O interior da Catedral Metropolitana foi projetado pelo Padre Paulo Lachen Maier, que também redesenhou a nova sacristia e a pia batismal. As esculturas adornando o interior da catedral são de Humberto Cozzi. Atrás da sacristia, a Capela do Santíssimo tem dois candelabros de Nicola Zanotto. No subsolo há o Museu de Arte Sacra, com destaque para a fonte usada para batizar os príncipes da Família Real, a estátua de N.S. do Rosário, o trono de D.Pedro II e a Rosa de Ouro concedida à Princesa Isabel pelo Papa Leão XIII celebrando sua assinatura do Ato de Abolição da Escravatura no Brasil.

catedral metropolitana do rio de janeiro

carlos miranda (betomelodia) 

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Juca Chaves, A Cúmplice

juca chaves, o menestrel

Jurandyr Czaczkes. Compositor, Músico e Humorista, carioca da gema,
nasceu em 1938, sendo conhecido por Juca Chaves.
Com formação musical erudita, começou a compor ainda na infância,
Iniciando sua carreira tocando modinhas e trovas num estilo suave,
no final dos anos cinquenta.

Agora um breve resumo sobre este grande Artista.
Irreverente, montou um circo próximo a Lagoa Rodrigo de Freitas
lá pelos anos sessenta e apresentou um show com o nome
de Menestrel Maldito. O curioso nome do circo era formado pelas
iniciais de S de "snob", D de "divino Dener", R de "ralé", U de "uanderful", W
de "water-closet", S de "Sdruws mesmo". Juca Chaves costumava
contar a seguinte história sobre o Sdruws, próximo a uma favela.
 Juca convidara para o circo políticos, empresários e também
pessoal da alta-sociedade carioca. Antes da primeira apresentação
Juca resolveu reunir os líderes da favela para lhes falar com franqueza,
indo direto ao assunto:

"Vim aqui para saber como vai ficar o negócio do roubo!"
Uma mulher baixinha, morena, a líder da favela, foi logo respondendo com firmeza:
"Olha aqui seu Juca, nós entendemos a sua preocupação com a gente,
e lhe agradecemos sinceramente, mas pode o senhor ficar tranquilo,
porque a nossa comunidade já se garantiu pedindo proteção à polícia!".


Nesta, o Juca dançou. Continuando, Na década de 1980, lançou sua
gravadora independente, a Sdruws Records. Um de seus bordões mais
conhecidos é: "Vá ao meu show e ajude o Juquinha a comprar o seu caviar",
seguido de sua risada característica. Em 2003 outro de seus sucessos
nos anos 70, a canção Take me Back to Piauí, foi editado na
coletânea "Brazilian Beats Volume 4" da gravadora britânica
Mr. Bongo, especializada em música popular brasileira.

Finalizando, a página de hoje traz um vídeo com a primeira
Música que interpretei profissionalmente, A Cúmplice,
de autoria do "Menestrel do Brasil", Juca Chaves, 
na Boate Pinguim, em Teresópolis, Estado do
Rio de Janeiro. 

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Eu quero uma mulher que seja diferente
De todas que eu já tive todas tão iguais
Que seja minha amiga amante e confidente
A cúmplice de tudo que eu fizer a mais

No corpo tenha o sol no coração a lua
A pele cor de sonho as formas de maçãs
A fina transparência uma elegância nua
O mágico fascínio o cheiro das manhãs

Eu quero uma mulher de coloridos modos
Que morda os lábios sempre que for me abraçar
No seu falar provoque o silenciar de todos
E seu silêncio obrigue a me fazer sonhar

Que saiba receber e saiba ser bem-vinda
Que possa dar jeitinho a tudo que fizer
E que ao sorrir provoque uma covinha linda
De dia uma menina à noite uma mulher

juca chaves

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google