Mais uma vez trago como destaque Maria Rita, agora cantando uma das mais belas composições do
meu querido Mestre, Antônio Carlos Jobim, a mundialmente famosa "Águas de Março". Na letra
que com maestria foi "tecida" por Jobim utilizando um único verbo, o ser, além do uso de
antíteses nas palavras, além de alguns pleonasmos, abusando de sonoros parônimos.
Como curiosidade, lançada em um compacto simples como encarte do inesquecível
jornal "O Pasquim" em 1972, uma ideia do compositor/cantor Sérgio Ricardo, propondo
o lado A com um artista consagrado (Jobim), e o lado B, com um estreante, (João Bosco). Assim,
o "disco de bolso" recebeu título de " O tom do Jobim e o tal de João Bosco", com Águas de Março
no lado A e Agnus Sei no lado B, uma parceria com Aldir Blanc. Dois clássicos de nossa MPB.
Mais uma genial do Jobim: toda elaboração musical é estruturada em um motoperpétuo.
Ah, e em nove de junho de 2008, publiquei a mesma composição de Antônio Carlos
Jobim, Águas de Março, na voz de Elis Regina, mãe de Maria Rita. Apreciem.
meu querido Mestre, Antônio Carlos Jobim, a mundialmente famosa "Águas de Março". Na letra
que com maestria foi "tecida" por Jobim utilizando um único verbo, o ser, além do uso de
antíteses nas palavras, além de alguns pleonasmos, abusando de sonoros parônimos.
Como curiosidade, lançada em um compacto simples como encarte do inesquecível
jornal "O Pasquim" em 1972, uma ideia do compositor/cantor Sérgio Ricardo, propondo
o lado A com um artista consagrado (Jobim), e o lado B, com um estreante, (João Bosco). Assim,
o "disco de bolso" recebeu título de " O tom do Jobim e o tal de João Bosco", com Águas de Março
no lado A e Agnus Sei no lado B, uma parceria com Aldir Blanc. Dois clássicos de nossa MPB.
Mais uma genial do Jobim: toda elaboração musical é estruturada em um motoperpétuo.
Ah, e em nove de junho de 2008, publiquei a mesma composição de Antônio Carlos
Jobim, Águas de Março, na voz de Elis Regina, mãe de Maria Rita. Apreciem.
carlos miranda (betomelodia) ™
É pau é pedra é o fim do caminho
É um resto de toco é um pouco sozinho
É um caco de vidro é a vida é o sol
É a noite é a morte é um laço é o anzol
É peroba do campo é o nó da madeira
Caingá, Candeia é o Matita-Pereira
É madeira de vento tombo da ribanceira
É um mistério profundo é o queira ou não queira
É o vento ventando é o fim da ladeira
É a viga é o vão festa da cumeeira
É a chuva chovendo é conversa ribeira
Das águas de março é o fim da canseira
É o pé é o chão é a marcha estradeira
Passarinho na mão pedra de atiradeira
É uma ave no céu é uma ave no chão
É um regato é uma fonte é um pedaço de pão
É o fundo do poço é o fim do caminho
No rosto um desgosto é um pouco sozinho
É um estrepe é um prego é uma ponta é um ponto
É um pingo pingando é uma conta é um conto
É um peixe é um gesto é uma prata brilhando
É a luz da manhã é o tijolo chegando
É a lenha é o dia é o fim da picada
É a garrafa de cana estilhaço na estrada
É o projeto da casa é o corpo na cama
É o carro enguiçado é a lama é a lama
É um passo é uma ponte é um sapo é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de Março fechando o verão
E a promessa de vida no teu coração
É uma cobra é um pau é João é José
É um espinho na mão é um corte no pé
São as águas de Março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau é pedra é o fim do caminho
É um resto de toco é um pouco sozinho
É um passo é uma ponte é um sapo é uma rã
É um belo horizonte é uma febre terçã
São as águas de Março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
Pau edra Im inho esto oco ouco inho
Aco idro ida ó oite orte aço zol
São as águas de Março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
antonio carlos jobim
É um resto de toco é um pouco sozinho
É um caco de vidro é a vida é o sol
É a noite é a morte é um laço é o anzol
É peroba do campo é o nó da madeira
Caingá, Candeia é o Matita-Pereira
É madeira de vento tombo da ribanceira
É um mistério profundo é o queira ou não queira
É o vento ventando é o fim da ladeira
É a viga é o vão festa da cumeeira
É a chuva chovendo é conversa ribeira
Das águas de março é o fim da canseira
É o pé é o chão é a marcha estradeira
Passarinho na mão pedra de atiradeira
É uma ave no céu é uma ave no chão
É um regato é uma fonte é um pedaço de pão
É o fundo do poço é o fim do caminho
No rosto um desgosto é um pouco sozinho
É um estrepe é um prego é uma ponta é um ponto
É um pingo pingando é uma conta é um conto
É um peixe é um gesto é uma prata brilhando
É a luz da manhã é o tijolo chegando
É a lenha é o dia é o fim da picada
É a garrafa de cana estilhaço na estrada
É o projeto da casa é o corpo na cama
É o carro enguiçado é a lama é a lama
É um passo é uma ponte é um sapo é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de Março fechando o verão
E a promessa de vida no teu coração
É uma cobra é um pau é João é José
É um espinho na mão é um corte no pé
São as águas de Março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau é pedra é o fim do caminho
É um resto de toco é um pouco sozinho
É um passo é uma ponte é um sapo é uma rã
É um belo horizonte é uma febre terçã
São as águas de Março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
Pau edra Im inho esto oco ouco inho
Aco idro ida ó oite orte aço zol
São as águas de Março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
antonio carlos jobim
fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google