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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Zoravia Bettiol e o Universo das Artes

juventude em azul


 Sinto-me honrado em divulgar uma Artista Plástica gaúcha que,
há mais de cinquenta anos colabora para deixar o Universo das
Artes Plásticas Brasileiras muito mais rico,
com seu enorme talento e versatilidade.

zoravia bettiol

Talento, de sobra, como demonstram suas obras.
Versatilidade? Um capítulo à parte, senão vejamos:
pintura, xilogravura, desenho, tapeçaria, murais,
designer de jóias, arquitetura de interiores e
escritora, tendo lançado em 2007, em edição bilingue, o livro
A Mais Simples Complexidade 
com textos de seis especialistas em Artes,
versando sobre a trajetória de Zoravia Bettiol.

Não é preciso dizer que ela  participou de várias exposições
nacionais e internacionais, coletivas e individuais,
tendo sido sempre premiada. Em 1985, recebeu a medalha
Cidade de Porto Alegre, por serviços prestados à comunidade.

Mas ainda não é só isso.  Ministra cursos e workshops no Brasil
e em diversos países. Uma obra ainda em processo de
criação será memorável. Sobre este assunto, no final da
postagem, um vídeo para que conheçam mais um pouco de
Zoravia Bettiol.

carlos miranda (betomelodia) 



meias amarelas

o anjo da guarda da cidade

o imperador nu

flerte com cravo

a amante chinesa de lincoln


anjo feminino

índio com arara

caminhos

mulher de chapéu preto

( vídeo em 360p )
destaco: entrevista com zoravia bettiol
fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Amorelli e a Eterna Busca

mundos paralelos de um guerreiro


Minas Gerais. Terra de muitos talentos. Minas que sempre
nos surpreende com a revelação de novos e, por que não, já
consagrados nomes nas artes plásticas, música e outras muitas facetas
da Arte Brasileira. E foi lá nas Gerais, na cidade de
Três Corações no ano de 1948, que nasceu aquele que hoje nos
deslumbra com suas telas:
Gledson Franqueira Amorelli.

Seu amor pela pintura vem de quando ainda era bem jovem era.
Teve como seus mestres Guignard e Frederico Bracher Jr. no
Centro Acadêmico da Escola Guignard, onde formou-se
no Curso Superior de Belas Artes.

Mas, melhor que palavras, suas telas falam por si,
como podemos ver nesta pequena mostra de seus trabalhos
na série dedicada com muito amor à Amazônia e aos
povos indígenas que lá habitam.

carlos miranda (betomelodia) 


gledson amorelli

 " A Infinidade do Limite.
Assim a vida se mostra para mim.
Um recomeçar contínuo
mesmo quando tudo parece finalizado.
Assim também é o trabalho.
Um eterno procurar sem nunca realmente se
satisfazer completamente. Eu preciso voar, conhecer meu
próprio mundo e o que me rodeia. Não há como ficar parado,
amarrado ao que cada um se julga dono ou posseiro.
Quero cada dia ser um e todos os dias me superar,
mesmo que muitas vezes me sinta completamente frustrado
por não ter conseguido chegar. Este dia não é o último nem o único,
eu sei e assim farei eternamente em minha vida.
Voar... sonhar... pesquisar... e trabalhar...
voar novamente e para sempre pesquisar para não
morrer sem a tentativa da descoberta seguinte."

amorelli


colheita de flores
minha paixão
xingu
guardião
mico leão
senhor dos sonhos
majestade
colheita de algodão
são francisco

destaco: o vencedor
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto 1: carlos miranda (betomelodia) - texto 2: amorelli
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 8 de janeiro de 2017

Orlando Teruz e Sua Arte Cotidiana

moça no balanço


No ano de 1902, na cidade de
Rio de Janeiro, nasceu Orlando Rabello Teruz.

De descendência  árabe, aos 18 anos ingressou na
Escola de Belas Artes, sendo aluno de
Rodolfo Chambelland e de Batista da Costa.

Teruz, a partir de 1924, paticipou de várias exposições
no Salão Nacional de Belas Artes, nas quais obteve
menções honrosas, medalhas de bronze e prata, além dos
prêmios de viagem ao estrangeiro e de viagem pelo
Brasil. Participou também das Bienais em São Paulo
nos anos de 1951 e 1953, além de várias mostras coletivas
e individuais no Brasil e no exterior.

orlando teruz

Sua obra demonstra constância e estilo definido
durante toda a carreira, facilmente reconhecível por sua
técnica e por sua temática, que preferiu aprofundar a variar.
Seus temas normalmente são populares, pintando favela,
cidades do interior, passistas de frevos
e jovens moças de bela sensualidade, o que é marcante
nas criações de Orlando Teruz.
Na cidade em que nasceu, Rio de Janeiro, Teruz
veio a falecer no dia 17 de agosto de 1984.

A seguir, uma pequena mostra de suas belas criações.

carlos miranda (betomelodia) 



mulher
favela
cotidiano na favela
cena de favela
cabra cega
futebol
lavadeiras
pulando corda


destaque: casas no
 morro
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 7 de janeiro de 2017

Danilo Di Prete, Introdutor da Arte Cinética no Brasil


danilo di prete

" A meu modo de ver, a arte deve ter alma,
vida e movimento.
Hoje me parece que um quadro apenas pintado
é um objeto morto numa parede.
Pois os meus quadros têm luz, som, ruídos,
movimentação eletrônica, vida.
Uma arte não só cinética, mas com som, também. "

Nascido em Zambra, Itália em 1911,
falecido na cidade de São Paulo, capital do
estado em 1984, autodidata, deu início
à sua carreira de pintor em 1931.
Na Itália, em Viareggio, preparava bonecos de 
'papier machê' para desfiles carnavalescos, o que
alicerçou seu estilo na Arte Cinética.

Na Itália, durante a II Guerra Mundial foi telegrafista,
participando do Grupo de Artistas Italianos em Armas,
com trabalhos que representavam cenas da guerra
na Albânia, Grécia e Iugoslávia. Veio para o Brasil
 ao término da guerra, aqui chegando
em  setembro de 1946, radicando-se na cidade
de São Paulo, onde trabalhou por quatro anos como
programador visual,


limões - prêmio na bienal de são paulo em 1951

Tornou-se amigo de Francisco Ciccilo Matarazzo Sobrinho,
e em uma conversa, sugeriu à ele a criação de uma
Bienal de Arte como a de Veneza.
Aceita sua sugestão, em 1951, ano da primeira Bienal,

obteve o prêmio nacional de pintura, com a tela Limões.
Assim, tornou-se nacionalmente conhecido, tendo
participado das Bienais até o ano de 1967.   

A  Arte de Di Prete seguiu um caminho
intimista e figurativo, repleta de contrastes de cores
e formas, passando por diversos estágios desde
o ano de 1960. Nessa evolução, buscava a
informalidade do abstracionismo, tendo
então abandonado a bidimensão para tornar
sua Arte Cinética sua maior expressão.

À seguir, uma pequena mostra de sua obra,
belas expressões da pintura brasileira.

carlos miranda (betomelodia) 



cinético
título indisponível
título indisponível
título indisponível

paisagem cósmica

lua
abstrato

destaque: abstração II
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google