danilo di prete |
" A meu modo de ver, a arte deve ter alma,
vida e movimento.
Hoje me parece que um quadro apenas pintado
é um objeto morto numa parede.
Pois os meus quadros têm luz, som, ruídos,
vida e movimento.
Hoje me parece que um quadro apenas pintado
é um objeto morto numa parede.
Pois os meus quadros têm luz, som, ruídos,
movimentação eletrônica, vida.
Uma arte não só cinética, mas com som, também. "
Uma arte não só cinética, mas com som, também. "
Nascido em Zambra, Itália em 1911,
falecido na cidade de São Paulo, capital do
estado em 1984, autodidata, deu início
à sua carreira de pintor em 1931.
Na Itália, em Viareggio, preparava bonecos de
'papier machê' para desfiles carnavalescos, o que
alicerçou seu estilo na Arte Cinética.
Na Itália, durante a II Guerra Mundial foi telegrafista,
participando do Grupo de Artistas Italianos em Armas,
com trabalhos que representavam cenas da guerra
na Albânia, Grécia e Iugoslávia. Veio para o Brasil
ao término da guerra, aqui chegando
em setembro de 1946, radicando-se na cidade
de São Paulo, onde trabalhou por quatro anos como
programador visual,
Na Itália, durante a II Guerra Mundial foi telegrafista,
participando do Grupo de Artistas Italianos em Armas,
com trabalhos que representavam cenas da guerra
na Albânia, Grécia e Iugoslávia. Veio para o Brasil
ao término da guerra, aqui chegando
em setembro de 1946, radicando-se na cidade
de São Paulo, onde trabalhou por quatro anos como
programador visual,
limões - prêmio na bienal de são paulo em 1951 |
Tornou-se amigo de Francisco Ciccilo Matarazzo Sobrinho,
e em uma conversa, sugeriu à ele a criação de uma
Bienal de Arte como a de Veneza.
Aceita sua sugestão, em 1951, ano da primeira Bienal,
obteve o prêmio nacional de pintura, com a tela Limões.
Assim, tornou-se nacionalmente conhecido, tendo
participado das Bienais até o ano de 1967.
e em uma conversa, sugeriu à ele a criação de uma
Bienal de Arte como a de Veneza.
Aceita sua sugestão, em 1951, ano da primeira Bienal,
obteve o prêmio nacional de pintura, com a tela Limões.
Assim, tornou-se nacionalmente conhecido, tendo
participado das Bienais até o ano de 1967.
A Arte de Di Prete seguiu um caminho
intimista e figurativo, repleta de contrastes de cores
e formas, passando por diversos estágios desde
o ano de 1960. Nessa evolução, buscava a
informalidade do abstracionismo, tendo
então abandonado a bidimensão para tornar
sua Arte Cinética sua maior expressão.
À seguir, uma pequena mostra de sua obra,
belas expressões da pintura brasileira.
carlos miranda (betomelodia) ™
paisagem cósmica |