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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Jules Bastein-Lepage e a Arte Naturalista

le pere jacques

O Artista

A quinta publicação sobre Artes Estrangeiras, leva-nos de volta ao século dezenove quando uma nova
fase na pintura nascia na França, dando início ao Naturalismo em sequência ao movimento Realista
então em vigor à época. O destaque é sobre Jules Bastien-Lepage, nascido na aldeia Damvillers,
Meuse, 01 de Novembro de 1848, vindo a morrer em Paris, no dia 10 de Dezembro de 1884.
Ainda em sua infância, ele teve como primeiro professor seu pai, pintor que o apoiou para
que continuasse seguindo seu dom nos desenhos que fazia.  O seu primeiro curso foi
em Verdum, o que o incentivou a partir para Paris em 1867, frequentar a "École des
Beaux-Arts" tendo como Mestre Cabanel, para dedicar-se inteiramente às Artes.

jules bastein-lepage

Sua Obra

Seu primeiro sucesso veio no ano de 1873, com a tela Le Pere Jacques, retratando seu avô nos jardins
de sua casa, a tela que abre a publicação, apresentada no Salão de Paris e que quatro anos após
recebeu a medalha de terceiro lugar, sendo ele pela crítica aclamado. Deixou grande legado
em trabalhos mostrando a vida do povo francês face a natureza campestre, recebendo
o estatus de ter sido um dos primeiros, e o principal,  pintor da Escola Naturalista.

carlos miranda (betomelodia) 



la pauvre fauvrette

october

the blind beggar

la toussaint

ophelie
l'amour au village
at harvest  time
                                                                 at harvest  time
 the annunciation
ruhende landleute                                  


destaco: diogenes
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

Alceu Valença e Lucy Alves, Numa Sala de Reboco


Luiz Gonzaga

Instrumentista, compositor e cantor que recebeu o título  de "Rei do Baião", foi o principal divulgador
dos ritmos nordestinos e sua valorização em todo o  Brasil,  tornando conhecidos o Baião, Xote e
o Xaxado. Nasceu na Fazenda Caiçara, em Exu, sertão de Pernambuco em 13 de dezembro de
1912, e desde menino já tocava a sanfona.  Não há mais que eu possa acrescentar sobre o
que este verdadeiro ícone fez pela  Música Nordestina,  apenas lembrando que dentre
todas as suas composições, "Asa Branca", em parceria com  Humberto Teixeira, que
gravada em 1947 por  Luiz Gonzaga,  é hino oficial de todo o Nordeste brasileiro.

Escolhi o clássico,  "Numa Sala de Reboco" para ilustrar a publicação, que teve
a parceria de José Marcolino, interpretada por dois grandes nomes nordestinos, um
já bem conhecido de todos nós, Alceu Valença em um ótimo duo com Lucy Alves, bela
acordeonista e cantora do grupo "Clã Brasil", de João Pessoa, a Capital da Paraíba, em um
arranjo sensacional em bela homenagem ao imortal  Luiz Gonzaga,  O Rei do Baião. Merecida.
E foi em Recife, a Capital do Estado de Pernambuco, que ele nos deixou em 02 de agosto de1989.

carlos miranda (betomelodia) 


Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

Enquanto o fole vai fungando vai gemendo
Vou dançando e vou dizendo meu sofrer pra ela só
E ninguém nota que eu estou lhe conversando
E nosso amor vai aumentando pra que coisa "mai mió"

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

Só fico triste quando o dia amanhece
Ai meu Deus se eu pudesse ia acabar separação
Pra nós viver igualado a sanguessuga
Nosso amor pede mais fuga do que essa que nos dão

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco


 luíz gonzaga / josé marcolino 


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 15 de maio de 2016

Ricardo Ardente, o Amor à Arte Impressionista

fazenda da pedra

É com muita honra que trago de volta um grande Artista Plástico, impressionista e Mestre na técnica da
pintura espatulada, Ricardo Ardente. Grande amigo, dotado de grande sensibilidade e detentor de
um estilo considerado por Artistas mundialmente conhecidos como referência, tanto que ele
gentilmente fornece detalhes para colegas que o consultam, tal como acontecido com
um conceituado pintor de origem russa que o consultou sobre. Vale lembrar que
trabalho espatulado é feito por poucos pois à princípio os resultados não
são satisfatórios mas,  uma vez dominada a técnica para uso certo
da espátula, os resultados obtidos revelam pureza de cores,
e um efeito tridimensional nas telas. É um belo estilo.


carlos miranda (betomelodia) 



bom dia ibitipoca - (minas gerais)
fazenda em piau - (minas gerais)
fim de pescaria em jurujuba - (niterói)
outeiro da glória - (rio de janeiro)
beira de rio
nas ladeiras de ouro preto - (minas gerais)
águas de lindóia - (são paulo)
o bonde voltou, santa tereza - (rio de janeiro)
carmen de bizet - (teatro municipal, rio de janeiro)
o calhambeque cubano - (cuba)
fazenda do retiro, barra alegre - (minas gerais)



destaco: igreja matriz nossa senhora da conceição, ouro preto - (minas gerais)
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação)

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Mayra Andrade, Lamento Sertanejo

da esquerda para a direita: hamilton de holanda, mayra andrade e yamandu costa


A publicação de hoje sobre a Música Popular Brasileira, leva-nos ao sertão nordestino contando parte
da saga desse valente povo em sua fuga da seca, buscando a sorte nas grandes cidades. Clássico
da Música regional, "Lamento Sertanejo" tem uma história interessante à nos contar. A melodia
estava pronta desde meados dos anos sessenta mas,  ainda sem  letra seu autor deu-lhe o
título de Forró de Dominguinhos. Sim, escrevo sobre um dos maiores ícones regionais
desse nosso  Brasil,  José Domingos de Morais, o eterno  Dominguinhos,  autor da
Música em destaque, à qual  décadas depois foi adicionada a letra por Gilberto
Gil,  recebendo o atual título.  Sobre a dupla acima, bem conhecida por nós
não é necessário mais nada acrescentar, mas sobre a intérprete o que
sinto é orgulho.  Orgulho por ouvir a bela voz cabo-verdiana que
em Cuba nasceu, e é tida como uma das mais promissoras de
seu País, cantando um clássico Regional Nordestino com
maestria e sentimento. Bela interpretação.  Confiram.

No vídeo, uma homenagem à Dominguinhos, que presente na gravação fica visivelmente emocionado,
Mayra  está ladeada por dois Mestres instrumentistas bastante conhecidos no Brasil e em vários Países.  

carlos miranda (betomelodia) 


Por ser de lá do Sertão lá do Cerrado
Lá do interior do mato da Caatinga do roçado
Eu quase não saio eu quase não tenho amigos
Eu quase que não consigo
Ficar na cidade sem viver contrariado

Por ser de lá na certa por isso mesmo
Não gosto de cama mole não sei comer sem torresmo
Eu quase não falo eu quase não sei de nada
Sou como rês desgarrada
Nessa multidão boiada caminhando a esmo


 dominguinhos / gilberto gil


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquiuvo pessoal / google

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Gilberto Gil e Celso Fonseca: Palco

..." minha alma clara, só quem é clarividente pode ver "...


Na publicação de hoje sobre a Música Popular Brasileira, ilustro a mesma com uma composição que, de
autoria de Gilberto Gil,  foi um de meus grandes sucessos de interpretação quando nos palcos eu
ainda atuava. Ela fez parte de um "medley" ou "pout pourri", que geralmente eu usava para a
abertura do segundo ou terceiro blocos em minhas apresentações; abria com Andar com
, depois a transição para Palco e encerrando, Toda Menina Baiana, todas autoria
de Gil. Escolhi "Palco" por trazer uma energia toda especial que na magia dos
palcos, ao ser entoada retorna amplificada ao intérprete. Boa recordação.

O vídeo é com uma dupla de Músicos que dispensam apresentação:  Celso Fonseca e Gilberto Gil, que
dão um ótimo show no palco distribuindo muita energia ao público presente.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
 Subo nesse palco minha alma cheira a talco como bumbum de bebê de bebê
Minha aura clara só quem é clarividente pode ver pode ver
Trago a minha banda só quem sabe onde é Luanda saberá lhe dar valor dar valor
Vale quanto pesa pra quem preza o louco bumbum do tambor do tambor

Fogo eterno pra afugentar o inferno pra outro lugar
Fogo eterno pra consumir o inferno fora daqui fora daqui

Venho para a festa sei que muitos têm na testa o Deus Sol como um sinal um sinal
Eu como devoto trago um cesto de alegrias de quintal de quintal
Há também um cântaro quem manda é Deus a Música pedindo pra deixar pra deixar
Derramar o bálsamo fazer o canto cântaro cantar

Fogo eterno pra afugentar o inferno pra outro lugar
Fogo eterno pra consumir o inferno fora daqui fora daqui


gilberto gil


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Osvaldo Ribeiro, o Primitivismo Expressionista

trio nordestino

Foi na cidade de Braúna, interior do Estado de São Paulo que, em 23 de abril de 1950, nasceu Osvaldo
Ribeiro dos Santos, nas Artes Plásticas conhecido por Osvaldo Ribeiro. Em 1957 mudou-se para a
cidade de Penápolis e em 1981,  foi residir na cidade de Jundiaí,  e lá cursou Artes Plásticas
na cidade próxima, Itu, onde formou-se em Educação Artística como professor. Mas sua
técnica só começou a ser moldada ao frequentar o ateliê do artista  Elvio Santiago
à princípio em um estilo surrealista. No começo usava tinta à óleo, não tendo
o resultado que esperava por falta de  conhecimento técnico  quanto ao
uso da tinta, o que resultou em estudos com outros materiais como
lápis, guache, carvão, nanquim e muitos outros métodos até o
seu retorno ao óleo com excelentes resultados. E assim
surgiu sua  Arte Naif, primitiva e expressionista que
em seus temas é repleta de poesia e fantasia.

osvaldo ribeiro

Com as cores quentes e fortes em suas telas,
uma das  características expressionista, Osvaldo é
dotado de grande sensibilidade  ao retratar em sua obra
o Brasil  de uma maneira intrínseca e mágica. Temas ligados a
crianças, danças, folclore, festas e futebol,  são dotados de grande
intensidade visual com seus vermelhos, laranjas e amarelos, estilizados
e peculiarmente vinculados  à Arte Naif primitiva, criando uma atmosfera que
em sua mescla de estilos, encanta os apreciadores das Artes em toda sua temática.

carlos miranda (betomelodia) 



sossego

segredos da natureza

nudista

vendendo melancia
sanfoneiro



jogadores de cartas

pescador

sertão seco

jogadores de damas

surfista

garoto com pipa

destaco: herdeiros da alegria
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )