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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Osvaldo Ribeiro, o Primitivismo Expressionista

trio nordestino

Foi na cidade de Braúna, interior do Estado de São Paulo que, em 23 de abril de 1950, nasceu Osvaldo
Ribeiro dos Santos, nas Artes Plásticas conhecido por Osvaldo Ribeiro. Em 1957 mudou-se para a
cidade de Penápolis e em 1981,  foi residir na cidade de Jundiaí,  e lá cursou Artes Plásticas
na cidade próxima, Itu, onde formou-se em Educação Artística como professor. Mas sua
técnica só começou a ser moldada ao frequentar o ateliê do artista  Elvio Santiago
à princípio em um estilo surrealista. No começo usava tinta à óleo, não tendo
o resultado que esperava por falta de  conhecimento técnico  quanto ao
uso da tinta, o que resultou em estudos com outros materiais como
lápis, guache, carvão, nanquim e muitos outros métodos até o
seu retorno ao óleo com excelentes resultados. E assim
surgiu sua  Arte Naif, primitiva e expressionista que
em seus temas é repleta de poesia e fantasia.

osvaldo ribeiro

Com as cores quentes e fortes em suas telas,
uma das  características expressionista, Osvaldo é
dotado de grande sensibilidade  ao retratar em sua obra
o Brasil  de uma maneira intrínseca e mágica. Temas ligados a
crianças, danças, folclore, festas e futebol,  são dotados de grande
intensidade visual com seus vermelhos, laranjas e amarelos, estilizados
e peculiarmente vinculados  à Arte Naif primitiva, criando uma atmosfera que
em sua mescla de estilos, encanta os apreciadores das Artes em toda sua temática.

carlos miranda (betomelodia) 



sossego

segredos da natureza

nudista

vendendo melancia
sanfoneiro



jogadores de cartas

pescador

sertão seco

jogadores de damas

surfista

garoto com pipa

destaco: herdeiros da alegria
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

terça-feira, 3 de maio de 2016

Inimá de Paula, um Mestre do Fauvismo

paisagem, 1981

Nesta publicação sobre as Artes Plásticas Brasileiras, vamos voltar um pouquinho no tempo. Todos os
amantes das Artes já ouviram falar do Fauvismo, termo que deriva da França, "les fauves", traduzindo,
"as feras",  pois assim eram chamados os Artistas que não seguiam o Impressionismo que à época era
a corrente artística predominante no início do século vinte. Embora desenvolvida entre 1905 e 1907, o
estilo e seu nome apenas foram reconhecidos quatro anos depois,  tendo sido criado como a Arte que
era a busca da serenidade, da pureza e do equilíbrio,  baseada em temas simples, alegres e coloridos.

Mas voltemos ao Brasil para uma pequena cidade do Estado de Minas Gerais, mais precisamente para
Vale do Aço em sete de Dezembro de 1918, quando e onde nasceu Inimá de Paula, Mestre mineiro nas
Artes Plásticas.  Autodidata, em sua adolescência trabalhava em retoques de fotografias mas foi no em
1938. quando residia em Juiz de Fora que a  Arte chamou sua atenção. Lá começou a participar com os
seus  desenhos  no núcleo do pintor  Antônio Parreiras,  reconhecido como um dos principais  Artistas
do paisagismo entre os séculos dezenove e vinte.  Ainda sem pintar Inimá muda para o Rio de Janeiro
em 1940,  onde dotado de grande obstinação pela pintura  torna-se o principal expoente das Artes por
seus temas impressionistas  com foco nas paisagens urbanas e belas naturezas mortas, conquistando
seu lugar ao lado de grandes nomes como  Pancetti  e  Guignard.  Mas não parou aí, ele foi mais longe.

inimá de paula

Em 1952, ganhou o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, quando foi para Paris aperfeiçoar sua técnica, e
de volta ao Brasil mantendo convivência com grandes nomes de nossa Arte criou seu estilo próprio e
inconfundível,  sendo consagrado como um dos mais expressivos, autênticos e significativos autores
dos temas tropicais de nossa cultura.  Suas telas possuem tanto lirismo que foi-lhe concedido o título
merecido de  "Artesão das Cores", sendo também considerado como o nosso  Mestre Fauvista.  Seus
trabalhos muito bem estruturados revelam características pessoais e bem definidas, fazendo parte de
muitos museus e coleções com grande conceito no Brasil e ao redor do mundo,  pois suas pinceladas
fortes e generosas que repletas de intensas cores,  encantam à todos os que seus trabalhos admiram.

carlos miranda (betomelodia) 



recanto com casas

paisagem de diamantina
nu recostado
paisagem
forte de salvador

panorama de santa tereza
paisagem urbana de santa tereza

paisagem com casa e árvores

natureza morta com jarro azul
pequeno porto

paisagem urbana







destaco: abstração, 1960
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

sábado, 30 de abril de 2016

João Bosco e Zizi Possi: O Bêbado e a Equilibrista

joão bosco e zizi possi

João Bosco. Não tenho muito mais a falar sobre este grande fenômeno do Universo Musical Brasileiro.
Levando ao mais alto nível suas interpretações, superando em muito o que os grandes mestres
consideram louvável, hipnotiza seus ouvintes com arranjos primorosos, harmonizações
em ritmos contagiantes.  Acham estas palavras exageradas?  É só ouvir o toque
eletrizante de seu violão em incríveis  "levadas"  inovadoras e inéditas,
ricas e surpreendentes, tudo isso aliado à sua voz inigualável.


Maria Izildinha Possi, natural da cidade de São Paulo, nasceu em 28 de Março de 1956, é conhecida por
Zizi Possi. Cantora, de formação musical erudita, estudou piano e canto dos cinco aos dezessete
anos de idade, quando mudou-se para Salvador, Capital do Estado da Bahia. Lá, cursou por
dois anos  Composição e Regência.  E não para por aí, pois  Zizi  cursou teatro tendo
participado da da montagem do musical  "Marilyn Miranda".  Trabalhou também
como professora de Música para crianças,  antes de voltar para sua terra
natal, o Rio de Janeiro. E essa é a dupla de geniais Artistas que hoje
ilustra a publicação, com a canção  "O Bêbado e a Equilibrista".

carlos miranda (betomelodia) 


Caía a tarde feito um viaduto e um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua tal qual a dona do bordel pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens lá no mata-borrão do céu chupavam manchas torturadas que sufoco
Louco o bêbado com chapéu-coco fazia irreverências mil pra noite do Brasil

Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo de foguete
Chora a nossa Pátria Mãe gentil
Choram Marias e Clarices no solo do Brasil
Mas sei que uma dor assim pungente

Não há de ser inutilmente a esperança dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar azar a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar


joão bosco / aldir blanc


fontes
imagem e vídeo: arquivo poessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Frejat, Pra Toda a Vida

cena do filme "up"

Roberto Frejat

Mais conhecido por Frejat, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, em vinte e um de Maio de 1962.
Compositor, instrumentista e cantor, é um dos fundadores da Banda Barão Vermelho. Em muitas
composições, foi o principal parceiro de Cazuza. Quando pequeno já gostava de Música e
com seis ou sete anos,  já comprava seus primeiros álbuns.  Aos dez anos, começou
a ter aulas de violão mas logo desistiu,  culpando o seu professor. Por quatro
anos o violão ficou encostado em um canto de seu quarto. Chegou aos
quatorze anos ainda com muita vontade  de pertencer ao mundo
da Música, voltando às aulas de violão mas com interesse
por Música Brasileira e autores como Cartola, Noel
Rosa, Mutantes, Novos Baianos e muitos do
grande  Universo  Musical Brasileiro.

Aos dezenove anos, Frejat, Maurício
Barros e Guto Goffi, resolveram fundar uma
banda, nascendo então a Barão Vermelho que mais
tarde receberam Dé e Cazuza como membros.  Os cinco à
princípio limitavam-se tocar sucessos de outras bandas, mas aos
poucos Cazuza e Frejat deram início à composições próprias montando
um repertório que deu origem a um primeiro álbum, Intitulado Barão Vermelho
que não alcançou sucesso de vendas.  Foi à partir do álbum Maior Abandonado que
a Banda ganhou projeção com a Música  "Bete Balanço",  tema de filme homônimo. Trinta
e um anos de carreira, sempre em atividade e novos fãs atraindo, a Banda mantem-se ativa com
a liderança de Frejat que sempre soube que a Música não era um passatempo, ali estava o seu futuro.

carlos miranda (betomelodia) 



Primeiro foi a Música a canção fez você sorrir
E logo a primeira vista o mundo girou pra mim
E a paixão é a loucura que passa como um terremoto
Com o tempo acalma mas onde você está onde você está

Eu tentei acreditar que sem você eu viveria
Mas assim o tempo para cada segundo é um dia
Mas a paixão com o tempo passa como vento acalma
E ainda quero saber como você está

O que eu sinto não é de mentira
E agora tenho certeza você é pra toda vida
Você é pra toda vida pra toda vida

Com tantos desencontros sei que você não me esqueceu
Como seria nossa vida e tudo aquilo que a gente não viveu
E a paixão é loucura que passa como um terremoto
Com o tempo acalma o amor chegou pra ficar

O que eu sinto não é de mentira
E agora tenho certeza você é pra toda vida
Você é pra toda vida você é pra toda vida

O que eu sinto não é de mentira
E agora tenho certeza você é pra toda vida
Você é pra toda a vida pra toda vida
pra toda vida pra toda vida
Você é pra toda a vida


frejat / m.s. cecilia / mauricio barros


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Berthe Morisot, Sua Contribuição ao Impressionismo

boats on the seine

Pintores Estrangeiros

A quarta publicação sobre as Artes Plásticas por esse mundão de Deus afora, tem como destaque uma
pintora Impressionista francesa que, embora sem aceitação em sua época onde as Artes eram de
domínio apenas dos de sexo masculino, enfrentou os dogmas vigentes e profissionalmente
com seu enorme talento, inovação e vanguardismo, gravou indelevelmente o seu nome.


Berthe Morisot

Nascida em Bourges em quatorze de Janeiro de 1841, em Paris faleceu aos dois de Março de 1896. Foi
uma pintora impressionista que pertencia à alta burguesia, neta do pintor Fragonard. Tida como um
dos grandes expoentes do Impressionismo, foi relegada a um segundo plano por feminina o ser,
e por à época faltar o conhecimento de sua então inovadora Arte. Seu trabalho delicado mas
com vigor em suas pinceladas, aliados à uma técnica arrojada, inundada de luz e cor com
figuras humanas como ponto de referência, é de uma modernidade evidente, distante
dos entraves impostos pelo academicismo oficial.   Após mais de um século,  atual.


berthe morisol - auto retrato

Sua Obra

De forte personalidade, lutou contra  os convencionalismos sociais da época, os quais tendiam a isolar
a mulher no âmbito privado, dedicando-se com profissionalismo à pintura apesar das críticas, assim
como de sua condição social. Sempre em busca de novas formas de expressão, suas telas dão a
impressão artística de serenidade, equilíbrio e lirismo poético, em ambientes fechados ou ao
ar livre, sendo esse o motivo pelo qual algumas suas telas  denotem a impressão que são
apenas esboços com traços vivos plenos de espontaneidade. Foi à partir do ano 1875
que, após sua estada na ilha de Wight ela adotou um estilo mais pessoal com suas
curtas e rápidas pinceladas diluindo cada vez mais os contornos das figuras, o
que configura uma quase abstração, um grande exercício de modernidade.
E vanguardista,  Berthe Morisot  desconcertou a crítica do seu tempo.

carlos miranda (betomelodia) 



eugene manet wiht is daughter

hide and seek

farm in normandi
red haired girl sitting on a veranda

boats under construction


the harbor at lorient

little girls in the garden

rosbras, brittany

the village of nare court
women hanging ouit the wash

julie and eugene manet


destaco: the siene below the pont d'lena
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: atrquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )