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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Sérgio Reis e Filhos: Boiadeiro Errante


" O Brasil tem dois grandes artistas populares: o Roberto Carlos e o Sérgio Reis." 
renato teixeira


No bairro de Santana na cidade de São Paulo em junho de 1940, nasceu Sérgio Bavini.
Nome artístico: Sérgio Reis, um ícone da música sertaneja, compositor, cantor, ator
e agora, eleito deputado federal pelo Estado de São Paulo.

Sua carreira no Universo Musical Brasileiro foi na época da Jovem Guarda com sua
composição "Coração de Papel", um de seus muitos sucessos. Mas na Música Sertaneja foi
em 1972 a sua estréia com "Menino da Gaita", seguindo-se muitas outras canções que
projetaram seu nome no cenário da Música Sertaneja definitivamente, tanto que
no ano de 1981, seu álbum "O Melhor de Sérgio Reis" alcançou mais de um
milhão de cópias vendidas. Quanto ao sucesso junto ao público e à
crítica especializada, Sérgio é o Artista que mais indicações
teve ao Grammy, tendo ficado com três, categoria
"Melhor Álbum de Música Sertaneja".

Escolhi um vídeo de seu show "Sérgio Reis e Filhos - Violas e Violeiros", em que Sérgio está
acompanhado dos filhos Paulo Augusto e Marco Sérgio ao interpretar a composição de
Teddy Vieira, "Boiadeiro Errante", bela letra narrando a lida dos boiadeiros pelos
caminhos de nosso querido Brasil. Ao final da postagem, há alguns links que
levam a outros artistas e estilos musicais diversos aqui no blog, com
total segurança em "links para suas preferências no blog". 

carlos miranda (betomelodia) 


Eu venho vindo de uma querência distante
Sou um boiadeiro errante que nasceu naquela serra
O meu cavalo corre mais que o pensamento
Ele vem no passo lento porque ninguém me espera

Tocando a boiada auê-uê-uê boi eu vou cortando estrada uê boi
Tocando a boiada auê-uê-uê boi eu vou cortando estrada

Toque o berrante com capricho Zé Vicente
Mostre para essa gente o clarim das alterosas
Pegue no laço não se entregue companheiro
Chame o cachorro campeiro que essa rez é perigosa

Olhe na janela auê-uê-uê boi que linda donzela uê boi
Olhe na janela auê-uê-uê boi que linda donzela

Sou boiadeiro minha gente o que é que há
Deixe o meu gado passar vou cumprir com a minha sina
Lá na baixada quero ouvir a siriema
Prá lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas

Ela é culpada auê-uê-uê boi de eu viver nas estradas uê boi
Ela é culpada auê-uê-uê boi de eu viver nas estradas

O rio tá calmo e a boiada vai nadando
Veja aquele boi berrando Chico Bento corre lá
Lace o mestiço salve ele das piranhas
tire o gado da campanha pra viagem continuar

Com destino a Goiás auê-uê-uê boi deixei Minas Gerais uê boi
Com destino a Goiás auê-uê-uê boi deixei Minas Gerais uê boi


teddy vieira 


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Carlos Kahan, Sensibilidade e Romantismo na Arte

sob a luz

Carlos Kahan. Artista Plástico nascido no ano de 1959, em São Paulo. Bem, poderia encerrar o
texto aqui, pois sobre ele, pouco há biograficamente na Web. Foi uma busca por fontes seguras
sobre sua obra que dispensa comentários.  O pouco de informação que consegui é a de que com
fama internacional, seu talento e sensibilidade são frutos de uma vida de superação, pois apenas
com trinta por cento de visão no olho direito, indiferente à sua limitação visual, aos modismos, nos
brindando com suas cores em seus temas carregados de romantismo. Apreciem a mostra a seguir.

carlos kahan

Lembro que para ver outras postagens sobre Artes Plásticas Brasileiras, é só clicar nos links
no final da postagem em (
links para suas preferências no blog), que seus gostos quanto a
estilos e pintores estarão à disposição com segurança total, aqui mesmo no blog.

carlos miranda (betomelodia) 



pesqueiro

caminho para o sítio

raízes
paisagem com lago

paisagem com rio

nuba
algodão

cacau

acima do horizonte
girassol

caminho para o pesqueiro







destaco: trigal
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 2 de junho de 2015

Paula Fernandes: Mineirinha Ferveu, Nóis Enverga Mais Não Quebra e Debaixo do Cacho


A publicação que inicia o mês de junho, traz novamente Paula Fernandes em mais uma de suas
apresentações, livre, leve e solta, distribuindo carisma, domínio de palco e brindando-nos com sua
voz que à todos encanta. Bela, sensual com seu jeito moleque que ela mesmo classifica como
simples reminiscências, faceirices e brejeirices, de uma menina do interior, esta é a Paula.

Pena que muitos daqueles que a tornaram alvo para suas críticas, não saibam diferenciar liberdade
artística de libertinagem, criticando seus trajes, suas coreografias e interpretações das Músicas
que com seu estilo, ganham sempre aceitação e projeção junto ao público que a admira. E o
que mais me intriga é que a maioria das "críticas", por profissionais ou leigos, é sempre sobre a
pessoa Paula Fernandes e poucas sobre a Artista. Não consigo entender tal fato.

Sou suspeito em meus pareceres pois sou fã de Paula, escrevo sempre que o sou, jamais julgando
quer seu trajar, sua religião e outras coisas de sua vida pessoal que à ninguém interessa. Minha
admiração à ela deve-se ao fato dela ter personalidade, ser autêntica em suas apresentações
e também em sua particular maneira de ver a vida. No palco, ela é Paula Fernandes, aquela que
veio para nos brindar com sua voz, sua beleza e que encanta a todos que a ouvem e a conhecem.


carlos miranda (betomelodia) 



Pega na minha cintura e aperta sem ter medo
Hoje eu quero te mostrar o que eu guardo em segredo
Chega já pedindo tudo te dou essa liberdade
A mulher que você quer tá morrendo de saudade

Sou feito brigadeiro de colher tão bonita e cheirosa como a flor
Sou morena faceira menina brejeira do interior
De cabelos queimados pelo sol tô querendo um chamego teu calor
Fiz essa brincadeira mexendo as cadeira e falando de amor

Terra quente sedenta de chuva caindo sou eu
Rio molhando a beleza da mata fechada sou eu
Curiosa pra ter um pouquinho daquilo que pode ser meu
De menina-mulher o que você quiser mineirinha ferveu


paula fernandes / zezé di camargo


Nóis enverga mais não quebra nóis chaqualha e não derrama
Nóis balança mais não cai nóis é brabo e bão de cama
De bobo nóis não tem nada só a cara de coitado
Nóis se finje de leitão pra poder mamá deitado

Osso duro de roer somos nóis aqui do mato
Tomando cachaça pura comendo ovo de pata
Capinando a nossa roça contanto boi na invernada
Nóis não tem dor de cabeça não se incomoda com nada

Nóis enverga mais não quebra nóis chaqualha e não derrama
Nóis balança mais não cai nóis é brabo e bão de cama
De bobo nóis não tem nada só a cara de coitado
Nóis se finje de leitão pra poder mamá deitado

tião pereira / afonso mendes


É debaixo do cacho formosa morena o tambor o chocalho que embala a pequena
Debaixo do cacho tô querendo bis tambor toca em todo país
É gostoso é tão bom ser feliz é tão fácil tocar minha linda me diz
Teu molejo teu gosto teu tom requebrando as cadeiras coração faz tum-tum

É debaixo do cacho formosa morena o tambor o chocalho que embala a pequena
Debaixo do cacho tô querendo bis tambor toca em todo país

paula fernandes



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 30 de maio de 2015

Timbalada, Beija Flor


A postagem de hoje é sobre um grupo vocal percussivo com forte influência africana, hoje
internacionalmente conhecido, que neste ano de 2015 completa 24 anos de existência: Timbalada.
O princípio de tudo ocorreu em 1989, com os integrantes da banda "Vai Quem Vem" que além
dos "timbales", instrumento percussivo de origem árabe, utilizava também latas, panelas e
baldes, o que de imediato chamou a atenção da mídia e do público em Salvador, Bahia.

Em seu início teve como organizador e mentor, o músico Carlinhos Brown, seu principal divulgador.
E o ritmo diferente aliado à estética muito bem marcada de seus integrantes, pela pintura
corporal e movimentação nas apresentações, foi o caminho trilhado para a fama.

O vídeo ilustrando essa publicação é sobre um de seus primeiros sucessos de seu primeiro
álbum, "Timbalada", lançado em 1993: "Beija-Flor" que hoje é tida como um marco na história do
grupo. Lembro que clicando nos links ao final da postagem, em
"links para suas preferências no blog"
seus gostos quanto à estilos musicais, autores ou cantores, aqui estarão à sua disposição.


carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )
Eu fui embora meu amor chorou
Vou voltar
Eu vou nas asas de um passarinho
Eu vou nos beijos de um beija-flor
No tic-tic-tac do meu coração renascerá
Timbalada é semente de um novo dia
Nordeste sofrimento povo lutador
Entre mares e montanhas com você eu vou

Yo quero te namorar amor
Yo quero te namorar amor

Teu lábio é tão doce doce feito mel
Todo azul sua beleza feita cor do céu
Quero me aquecer sentir o teu calor
Rolar prá lá na cama te chamar de amor
Fazer mil poesias pra te conquistar
Deixa-la simplesmente coberta de flor
Quero me aquecer sentir o seu calor
Amor é só me chamar que eu vou

Estou sentindo a falta de você
Sonhando com seu beijo espero amanhecer
Tu levas as palavras soltas pelo ar
Yo quero te namorar amor 
Que te bandê que te bandê que te bandê
Que te bandê preta
Yo quero te namorar amor 

xexéu / zé raimundo


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Jorge Aragão e Elza Soares: Malandro

jorge aragão e elza soares

 “Sou gordo, velho, tenho barba branca e cabelo pixaim. A impressão que tenho
é que sou um carro de Fórmula 1, que só ganhou porque os da frente quebraram.”

jorge aragão

Assim ele se define, negando ser um artista. Compositor, nascido em Niterói,
Estado do Rio de Janeiro, não se considera um cantor e sim, apenas intérprete do
compositor. Esse é o sambista Jorge Aragão, diferente da quase totalidade dos
sambistas de sua cidade por não frequentar bares, e por nunca ter provado sequer
uma cerveja, ausentando-se de sua casa raramente, sempre procurando não ser notado.

“Achava que minhas letras não tinham a ver com a garotada.
Eu escrevo para o 'nego véio', a turma do Samba.’’

jorge aragão

Achou errado porque em suas apresentações, o fanatismo da juventude surpreende.
Aragão faz mais de trinta shows por mês e seu último CD já vendeu mais de quinhentas
mil cópias, permanecendo por várias semanas entre os cinco mais vendidos no Brasil,
superando vendagens de grandes nomes da Música Popular Brasileira.

Em sua carreira musical, Jorge Aragão conquistou o respeito do público, crítica e de
muitos outros compositores e intérpretes, sendo chamado de "Poeta do Samba". Suas
composições são sucesso no Brasil, no Exterior e no planeta Marte.  Sim, em Marte pois
lá foi ouvida na voz de Beth Carvalho sua composição "Coisinha do Pai", para despertar o
robô "Sojourney". Segundo Aragão, ele é "o compositor mais tocado no planeta vermelho".

A publicação de hoje nos traz sua primeira composição, à época na voz de uma intérprete que
foi agraciada com o título de "A Cantora do Milênio": Elza Soares.  As portas para o sucesso
estavam abertas. Lembro que ao final das postagens, para ficar sabendo algo mais sobre
compositores, cantores ou seus estilos musicais preferidos, é só ir até o final da página
e em "links para suas preferências no blog" clicar no de seu gosto, visualizando aqui
mesmo em meu blog com total segurança, as suas preferências musicais. Abraços.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Malandro
Eu ando querendo falar com você
Você tá sabendo que o Zeca morreu
Por causa de brigas que teve com a lei

Malandro
Eu sei que você nem se liga pro fato
De ser capoeira moleque mulato
Perdido no mundo morrendo de amor

Malandro
Sou eu que te falo em nome daquela
Que na passarela é porta estandarte
E lá na favela tem nome de flôr

Malandro
Só peço favor de que tenhas cuidado
As coisas não andam tão bem pro teu lado
Assim você mata a Rosinha de dor

jorge aragão / jotabê


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 24 de maio de 2015

Jaasiel Valzacchi, Tradição de Família nas Artes

natureza morta com uvas e maçãs

Uma bela história: a tradição familiar em três gerações, nas Artes Plásticas Brasileiras.
Pelo que sei, foi na cidade de Údine, Itália, onde tudo começou. Uma família que nas Artes Plásticas
tem como fato o dom da pintura, além de outros segmentos nas Artes.

Vamos à postagem. Tudo começou com seu avô, Francisco Valzacchi, escultor, pintor, decorador
e professor, que de mudança para o Brasil foi morar em Taquaritinda, interior do Estado de
São Paulo. Com seus filhos Edwil e Oscar, retrataram paisagens e decoraram as igrejas da região.
Duas gerações de artistas a enriquecer o acervo brasileiro das Artes.


jaasiel valzacchi

Agora, na terceira geração: Jaasiel Valzacchi. Nascido em Catanduva, Estado de São Paulo no
mês de novembro de 1974, interessou-se pela pintura aos doze anos de idade, tendo a orientação
de seu pai Edwil Valzacchi, em seus desenhos e pinturas. À princípio dividia o tempo entre a escola
e pintura mas, acabou por optar pela pintura em tempo integral. Sua obra possui variados temas
em uma linguagem acadêmica, paisagens, flores, figuras, naturezas mortas e a arte fantástica.

A seguir, uma pequena mostra de sua obra em telas que ao meu gosto escolhi, e que com certeza
destacará seu apurado gosto na escolha de temas, detalhes e cores. E para que mais sobre
as Artes Plásticas Brasileiras tenham opções, é só clicar nos links ao final da postagem
(
links para suas preferências no blog ), que seus gostos quanto a estilos e pintores,
estarão à disposição sempre com segurança total, aqui mesmo em meu blog.

carlos miranda (betomelodia) 



entrada da fazenda

levando as mercadorias
casinha do rio
ypê amarelo
no campo








a queimada

moinho de água

repouso
a casa velha

levando os bois
volta pra casa






destaco: africanas
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google