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sábado, 20 de março de 2010

Oswaldo Montenegro, Travessuras


Travessuras.
Ao interpretar, em um palco
iluminado pela energia que brota das melodias
e do público, são travessuras o que o "cantador"
transmite ao seu público.

Cantando, ele vivencia as letras na
realidade dos sonhos nela contidos e sem
que o público note, se transforma
em jovem sonhador, esquecido
da idade, da vida, apenas viajando
pelos caminhos das canções.


carlos miranda (betomelodia) 

Eu insisto em cantar
Diferente do que ouvi
Seja como for recomeçar
Nada há, mais há de vir

Me disseram que sonhar
Era ingênuo, e daí?
Nossa geração não quer sonhar
Pois que sonhe a que há de vir

Eu preciso é te provar
Que ainda sou o mesmo menino
Que não dorme a planejar travessuras
E fez do som da tua risada um hino

oswaldo montenegro


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


quarta-feira, 10 de março de 2010

João Bosco e Hamilton de Holanda: Linha de Passe


Bem, como segunda postagem deste retorno à Internet,
ainda em fase de adaptação ao novo
sistema operacional, trago para
vocês uma dupla, aliás um trio de arrepiar:
João Bosco, Hamilton de Holanda e Ney Conceição
no baixo (incrível, sensacional),
interpretando de forma genial um dos
maiores sucessos de João Bosco, Linha de Passe.
A perfeição técnica, marcas registradas do trio,
associada à intensidade da letra que
impressiona pela naturalidade de interpretação e
pelos duelos entre os três instrumentos.
Espero que gostem.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Toca de tatu, linguiça e paio e boi zebu
Rabada com angu rabo-de-saia
Naco de peru lombo de porco com tutu
E bolo de fubá barriga d'água


Há um diz que tem e no balaio tem também
Um som bordão bordando o som dedão violação
Diz um diz que viu e no balaio viu também
Um pega lá no toma-lá-dá-cá do samba


Um caldo de feijão um vatapá e coração
Boca de siri um namorado e um mexilhão
Água de benze linha de passe e chimarrão
Babaluaê rabo de arraia e confusão


Eh yeah yeah


Cana e cafuné fandango e cassulê
Sereno e pé no chão bala candomblé
E o meu café cadê não tem vai pão com pão


Já era Tirolesa o Garrincha a Galeria
A Mayrink Veiga o Vai-da-Valsa e hoje em dia
Rola a bola é sola esfola cola é pau a pau
E lá vem Portela que nem Marquês de Pombal


Mal, isso assim vai mal mas viva o carnaval
Lights e sarongs bondes louras king kongs
Meu pirão primeiro é muita marmelada
Puxa saco cata-resto pato jogo-de-cabresto


E a pedalada
Quebra outro nariz na cara do juiz
Aí e há quem faça uma cachorrada
E fique na banheira ou jogue pra torcida
Feliz da vida
Do samba do samba

joão bosco


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 5 de março de 2010

Elza Soares, Chora


Em 23 de junho de 1937, na cidade de
Rio de Janeiro, na época Distrito Federal,
nascia Elza da Conceição Soares, aquela que até os
dias atuais encanta a todos, não só no Brasil mas
em todo o Mundo, com seu timbre de voz
inconfundível, com suas interpretações magistrais
em arranjos perfeitos.

Nascida e criada em uma favela no bairro de
Água Santa, Elza é um verdadeiro exemplo a ser seguido em
se tratando de superar obstáculos, acumulando
vitórias a cada desafio que a vida lhe propôs.

Com sua voz rouca e vibrante, sua marca registrada,
tornou-se conhecida com a música "Se Acaso Você Chegasse",
com seu estilo de cantar irreverente que fascina seu público.
De vários álbuns por ela lançados, destaco"Do Cóccix Até o Pescoço",
que garantiu-lhe uma indicação ao Grammy em 2002, tendo seu trabalho
recebido críticas fantásticas por seu imenso talento e por divulgar
grandes nomes e belas páginas da Música Popular Brasileira.

Em 2007, por ocasião dos Jogos Pan-Americanos no Brasil.
na cidade de Rio de Janeiro, Estádio do Maracanã,
onde cantando o Hino Nacional Brasileiro abriu o Evento,
lançou o álbum "Beba-me", com faixas relembrando
seus grandes sucessos e fases de sua carreira.


carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Chora desabafa o seu peito
Chora você tem o direito
Se tratando de amor qualquer um pode chorar
Não se envergonhe do pranto
Que é
 privilégio de quem sabe amar

Quem não teve amor nunca sofreu
E desconhece o que é agonia
Abra o peito e deixe o pranto livre como eu
Ah desabafe a melancolia

elza soares

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Renato Teixeira, Casinha Branca


" Vem amor, dá-me a sua mão
Caminharemos juntos ao nosso ninho,
A nossa linda casinha branca
Aqui pertinho, de frente ao mar,
Onde a trepadeira sobe pela sacada.
E antes da sua chegada, meu amor
Ela alcançou o nosso quarto,
Para moldar as janelas e testemunhar nosso amor.

O jardim repleto de rosas,
Onde reinam as margaridas, amores perfeitos,
Sem contar os pés de madressilvas.
E as camélias a embelezar cada vez mais o nosso lar.
Lá no nosso cantinho trocaremos beijos ardentes,
Saboreando gota a gota do mel
Que jorrará dos seus lábios,
Saciando a minha sede de amor.

Nesse local sagrado em que nossos corpos se encontrarão
Num frenezi sem fim, desfrutaremos o nosso amor
Como fosse a primeira e única noite.
Depois de saciados, da sacada apreciaremos o mar
Ouvindo o suave cantar das ondas,
Que por vezes irão embalar o nosso amor. "

catarina

renato teixeira

Renato Teixeira de Oliveira.
Nascido na cidade de Santos, estado de São Paulo, em
maio de 1945, conhecido por Renato Teixeira,  é um renomado
compositor e cantor desse belo universo musical do Brasil,
autor de grandes sucessos tais como Romaria, Amanheceu,
Tocando em Frente e outros mais.

Renato sempre pesquisou a nossa história musical, ouvindo
muitas canções em vários gêneros, do samba à musica
caipira. Admirador do talento e a vocação musical de cantores
e compositores brasileiros.

Além de cantor e compositor, ele foi apresentador do
programa Tom Brasileiro, com músicos que valorizam a
música brasileira, sendo um defensor ferrenho da música
de raiz, a caipira como é conhecida, que sobrevive até os dias
atuais apesar dos desvios da música sertaneja.

Um de seus grandes sucessos ilustra esta postagem,
Casinha Branca, de autoria de Elpídio dos Santos, em uma
edição de vídeo feita por Ivanete

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )

Fiz uma casinha branca
Lá no pé da serra
Pra nós dois morar
Fica perto da barranca
Do Rio Paraná
A paisagem é uma beleza
Eu tenho certeza
Você vai gostar
Fiz uma capela
Bem do lado da janela
Pra nós dois rezar

Quando for dia de festa
Você veste o seu vestido de algodão
Quebro meu chapéu na testa
Para arrematar as coisas do leilão
Satisfeito eu vou levar
Você de braço dado
Atrás da procissão
Vou com meu terno riscado
Uma flor do lado e meu chapéu na mão
Vou com meu terno riscado
Uma flor do lado e meu chapéu na mão


elpídio dos santos


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Rodrigo Sater, Ordem Natural das Coisas

por do sol no pantanal - mato grosso do sul

Nesta postagem, a homenagem que faço é dupla.
Ao residir em Campo Grande, Mato Grosso do Sul,
tive o prazer de conhecer mais um membro da
família Sater, o Rodrigo, irmão do Almir.

Logo incorporei algumas de suas belas composições
ao meu repertório que sempre são muito bem
aceitas pelo público presente em minhas interpretações,
sendo Ordem Natural das Coisas, a minha preferida.

rodrigo sater

A segunda homenageada é Ivete, editora de um 
ótimo blog por mim recomendado, que passa
a integrar com seu primeiro vídeo editado o
seleto clube de editores do YouTube.
Confiram a seguir.

carlos miranda (betomelodia) 

Quando o sol já corre a se esconder
E a noite já se faz sentir
Aparecem os velhos temores
Coração precisa resistir

Não se mata a sede de viver
O futuro nunca vai ter fim
Nem que seja o sonho dos poetas
Tudo aquilo que restou pra mim
E que me conduz

De repente vem uma canção qualquer
E logo nos seduz
E a verdade que ninguém podia ver
Surge a olhos nus

Mas nem tudo é como a gente quer
Esse mundo não foi feito assim
Desprezamos todos os valores
Nem sabemos mais o que é ruim

Então siga logo quem souber
O caminho para ser feliz
É viagem pra quem não tem pressa
O destino de quem sempre quis
Ter alguma luz

De repente vem uma canção qualquer
E logo nos conduz
E a verdade que ninguém podia ver
Surge a olhos nus

Com a ordem natural das coisas
Pelo menos aprendi
Foi a ordem natural das coisas
que me trouxe até aqui

rodrigo sater


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Maria Bethânia, Casinha Branca


Sonhos. Simples ou portentosos, mas sempre sonhos.
Essa composição de Gilson e Joran, descreve 
bem a minha vontade de viver. Uma casa simples,
um lugar tranquilo, repleto de verde, paz no 
viver com a pessoa amada, humildade nos dias 
repletos de amigos e com o conforto básico, 
necessário aos dias atuais. 
Um sonho à dois, um incessante buscar que sei um 
dia, frutos me trará. 

Assim, na voz de Maria Bethânia, com a edição
de vídeo por Ivanete, uma bela
composição de Gilson e Joran: Casinha Branca.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Eu tenho andado tão sozinho ultimamente
Que nem vejo a minha frente
Nada que me dê prazer
Sinto cada vez mais longe a felicidade
Vendo em minha mocidade
Tanto sonho perecer

Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer

Às vezes saio a caminhar pela cidade
À procura de amizades
Vou seguindo a multidão
Mas eu me retraio olhando em cada rosto
Cada um tem seu mistério
Seu sofrer, sua ilusão

Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde
Pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela
Para ver o sol nascer

gilson / joran

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodioa)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Iberê Camargo, A Arte De Um Mestre Gaúcho

núcleo

" Embora a amargura fosse uma companhia constante de Iberê Camargo,
ele tornou-se um dos mais respeitados Artistas Plásticos Brasileiros,
tendo suas obras em exposição nos mais importantes museus do mundo. " (sic)

iberê camargo 

Na cidade de Restinga Seca, Estado de
Rio Grande do Sul, veio ao nosso mundo
Iberê Bassani de Camargo no dia 18 de
novembro de 1914. Um grande Mestre nas
Artes Plásticas.

Embora tenha estudado com figuras marcantes,
representativas de variadas correntes estéticas,
não se pode afirmar que tenha se filiado a 
alguma. Iniciou seus estudos, ainda no 
Rio Grande do Sul, na Escola de Artes e Ofícios 
de Santa Maria, com Parlagreco e Frederico Lobe. 
Já em Porto Alegre estudou pintura com 
João Fahrion . Foi para a cidade de Rio de Janeiro 
em 1942, onde cursou a Escola Nacional de 
Belas Artes. Mas, insatisfeito com a metodologia 
ali adotada, juntou-se a outros artistas, 
também insatisfeitos, e com seu professor de 
gravura, Guignard, fundaram o Grupo Gruignar. 

Suas obras estiveram presentes, e sempre
reapresentadas, em grandes exposições pelo
mundo inteiro, como na Bienal de São Paulo e na 
Bienal de Veneza. Em 1953 tornou-se professor 
de gravura no Instituto de Belas Artes, Rio de 
Janeiro, lecionando mais tarde essa técnica em seu 
próprio ateliê ou em permanências mais ou 
menos longas em Porto Alegre e outras cidades, 
inclusive do exterior.

Era o dia 5 de dezembro de 1980 quando
aconteceu a maior tragédia na vida de Iberê.
O pintor deixou o ateliê mais cedo, à procura de 
uma loja de cartões natalinos. Quando dobrava uma 
esquina no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro, 
parou para observar a discussão de um casal. 
O marido, vestindo apenas um calção, irritou-se
com a presença de Iberê e atacou-o verbal e fisicamente. 
Após discutirem, Iberê e o desconhecido caíram 
no chão. Assustado, Iberê sacou a arma e matou o 
homem. Detido na hora, passou um mês na 
prisão, até receber habeas corpus. 

Após esse desagradável momento em sua vida,
falava do Brasil com profunda desilusão, vindo
a falecer em 9 de agosto de 1994, na cidade de 
Porto Alegre, capital do estado de Rio Grande do Sul
Como curiosidade, não gostava de cachorros
nem de crianças, encontrando um companheiro fiel
no ano de 1983, um gato chamado Martin, por 
ele carinhosamente apelidado de "Cucuruco", que 
ele colocava no bolso do macacão enquanto 
pintava seus quadros.

Em 1995 foi criada a Fundação Iberê Camargo,
com a finalidade de conservar, catalogar e
perpetuar sua obra.

carlos miranda betomelodia) 



paisagem

o riacho

paisagem

a miséria

roda d'água

o ciclista

label

desdobramento II

jaguari

o grito


destaco: paisagem

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
 base das pesquisas: arquivo pessoal / google