google-site-verification: google8d3ab5b91199ab17.html

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Carlinhos Brown, Pra Vizinho Olhar



Não há nada que eu adicione sobre o destaque de hoje na Música Brasileira: Carlinhos Brown, mas
só para lembrar, escrevo sobre o que já é do conhecimento de todos, tanto no Brasil quanto
no resto do mundo. Antonio Carlos Santos de Freitas é seu nome de batismo e ele veio
ao mundo no ano de 1962, no bairro do Candeal Pequeno, em Salvador, capital do
Estado da Bahia.  Percussionista,  compositor, cantor, arranjador, produtor,
também um grande agitador cultural, candomblecista,  Artista Plástico,
tem dezenas de parceiros em suas composições e intérpretes em
nosso universo musical. Seu nome artístico homenageia um
ícone,  James Brown e sua soul music, assim como a
H. Rap Brown,  ativista dos direitos civis. Em
nova roupagem, escolhi o vídeo em que
ele interpreta "Pra Vizinho Olhar".

carlos miranda (betomelodia) 


Tá vendo essa aí é filha de Oyá tá vendo essa aí é filha de Oyá
Quando ela incensa muzenza há e toda aldeia exala
Quem perde a cabeça não pensa mais vai atrás daquela doideira

Tem alguém aí pra vizinho olhar tem alguém aí pra vizinho olhar
Abre a janela pra se mostrar tira a burca o véu e a veia
A beleza bela é de intimidar gente tímida fica vermelha
Quem casar com Eva sustentará ela passarela ladeira
Acredite ou não ela chegará Eva com Nanã se assemelha

Gíria pega na fala palavrão pega na boca de todo mundo
Pula pega na cintura desce a mão pega na coisa na coxa toda sobe já

Copos de açaí no balcão do bar copos de açaí no balcão do bar
Todo povo seu é lá do Pará cozinheira sua mineira
Mas quando começa se abainar ela fica mais brasileira
Ô sol ô sorte ô sol ô sorte

Tá vendo essa aí é filha de Oyá
Copos de açaí no balcão do bar
Tem alguém aí pra vizinho olhar

Gíria pega na fala palavrão pega na boca de todo mundo
Pula pega na cintura desce a mão pega na coisa na coxa toda sobe já

E aê diga aê minha e aê minha diga aê minha
E aê minha diga aê minha e aê minha diga aê


carlinhos brown / arnaldo antunes



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 3 de dezembro de 2017

A Arte no Mundo - Ivan Shishkin - Rússia

stream in the birch forest, 1883



Pintor paisagista associado ao movimento 'itinerantes',  nasceu em Elabuga, atual Tartaristão, em 1832
e morreu em São Petersburgo no ano de 1898. Estudou em Moscou na Escola de Pintura, Escultura
e Arquitetura de Moscou por 4 anos e foi graduado em Cazã, recebendo a Pensão Imperial para o
custeio de seus estudos na Europa.  Depois de cinco anos estudando,  retornou ao seu País e
tornou-se membro da  Academia Imperial de São Petersburgo,  como professor de pintura e
também liderado o programa educacional de pintura paisagística.  Por alguns anos viveu
na Alemanha e Suíça e retornando à Moscou ele tornou-se membro da 'Sociedade dos
Aquarelistas  da Rússia',  assim como do  'Círculo dos Itinerantes'.  A fama  por suas
pinturas é resultante de seu método de trabalho, baseado em estudos analíticos
da  Natureza  em suas paisagens de florestas e do poético  detalhamento das
estações do ano.  Shishkin  morreu enquanto  desenvolvia  uma  nova tela.


ivan ivanovitch shishkin, 1832 / 1898
oil on canvas, 105 x 153 cm - state russian museum
saint petersburg - russia

fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

A Arte no Mundo - Augustus Earle - Inglaterra

negroes fighting in brazil, 1820



Pintor e desenhista nascido em Londres em Junho de 1793, especializou-se em paisagens, cenas de
gênero e também retratos, era filho do pintor norte-americano James Earl, que curiosamente em
seu registro acrescentou um 'e' ao seu sobrenome.  Iniciou seus estudos na Royal Academy
de Londres em 1807, onde por algumas vezes expos suas pinturas. Em 1815 partiu para
longa viagem pelo Mediterrâneo até Gibraltar, em visita a vários Países.  Retornou
dois anos depois e empreendeu mais uma longa viagem pelo mundo em busca
de novas paisagens, começando pelos Estados Unidos,  expondo os seus
trabalhos, na  Academia de Belas-Artes da Pensilvânia, seguindo para
a América do Sul e em 1820, chega ao Brasil. Esta foi sua primeira
estada em nosso País. Em sua permanência na cidade do Rio
de Janeiro por  dois meses  retratou o cotidiano ao final
do período colonial brasileiro em aquarelas. Morreu
débil e asmático em  Londres,  no ano  de 1838.


augustus earle, 1793 / 1838
watercolor, uninformed measures - canberra national library
canberra - australia

fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Tiê, Amuleto



Ela nasceu na cidade de São Paulo, capital do Estado homônimo em 17 de Março de 1980, e lá
cursando Relações Públicas, iniciou seu relacionamento com nosso mundão de Deus. Foi uma
das integrantes da  Ford Models, participou de um comercial, que premiado em Cannes
a teve em foco principal. Mas creio que em minha opiniãozinha modestinha, foi em
em seu Café Brechó que a Música entrou em sua vida, ao conhecer Toquinho e
o tecladista Dudu Tsuda.  Gravou com eles sua primeira canção e partiu a
percorrer o Brasil e a Europa. Pronto. Assim ela optou pelo mundo da
Arte Musical, para deleite da poesia e para nossa cultura musical.

Multi-instrumentista, compositora que tem por preferência estilos
musicais como a mpb, folk e também indie pop, grava um EP em 2008.
Lança em 2009  o seu primeiro álbum, composições próprias acompanhadas
por  acordes   de seu toque  ao piano e ao violão,   seu instrumento  preferido. Os
anos   de 2009, 2011, 2014, 2015   e agora em 2017,   foram os anos   em que Tiê nos
brindou com novos álbuns,  e de seu último lançamento  escolhi a canção autoral Amuleto.
na faixa 9 de seu álbum  Gaya,  de bela letra,  que é um aviso aos  Joãos e Marias mundo afora.

carlos miranda (betomelodia) 


   
Não deixe eu me arrepender de um dia eu ter te amado João
Não deixe eu escapar assim me prende nos seus braços João
Cola do meu lado tranca um cadeado ponha alarme em mim

Não deixa eu chorar no quarto pensando em você João
Não deixe o tempo apagar eu posso te esquecer João
Me liga toda hora vigia a minha porta cuida do meu coração
Resolve os meus problemas me leva pro cinema depois até a lua
Me traz uma estrela me faz a gentileza comete uma loucura

Me leva no seu bolso me faz de travesseiro
Me pendura em seu pescoço feito um amuleto
Você me tem nas mãos mas não aperta João
Que eu escapo entre os seus dedos


tiê



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

A Arte no Mundo - Gustave Courbet - França

the sleepers, 1866



Ele foi um pioneiro no estilo realista francês. Nascido em Ornans, França, em Junho de 1819, ele veio
a morrer em La Tour-de-Peilz, Suíça,  em Dezembro de 1877. Foi acima de tudo apenas pintor da
vida camponesa de sua região,  mas ergueu a bandeira do realismo contra a pintura literária
ou imaginativa do século XIX. De firme propósito, pintava apenas o que via e se pediam
que usasse anjos como tema,  respondia que os pintaria, se os visse. Rejeitando a
convenção acadêmica e o romantismo, foi exemplo para  Artistas  posteriores,
impressionistas, cubistas e outros estilos, ocupando lugar destacado na
pintura francesa como ousado inovador.  Sua obra foi comparada a
de Caravaggio, como sendo vulgar e sem conteúdo espiritual,
até que no final dos anos  1840 e início dos anos 1850,  o
reconhecimento  foi-lhe concedido, desafiando por
completo, de forma livre, todas as convenções.


gustave courbet, 1819 / 1877
oil on canvas - 135 × 200 cm - petit palais museum
paris - france


fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 

sábado, 25 de novembro de 2017

A Arte no Mundo - Adelino Gonçalves - Brasil

divas III - 2016



Desde tenra infância, os desenhos em bico de pena e as pinturas tiveram grande impacto em sua
formação. Nasceu no ano de 1948 na cidade do Rio de Janeiro, ao completar dezoito anos na
Escola Nacional de Belas Artes ingressou,  e mesmo não concluindo o curso desenvolveu
sua técnica e estilo, aprimorando seus trabalhos a cada nova criação. Foi destaque no
nosso Blog em Março de 2015, e clicando no link em verde abaixo, terão acesso à
uma pequena mostra de seus trabalhos em belo estilo, em profusão de cores.

( clique no link na cor verde e aacesse a postagem a que me refiro, aqui. )


adelino gonçalves - 1948 / in activity
oil on canvas - 100 x 80 cm - private collection - available for sale
rio de janeiro - brazil


fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Sandrera e Duda Negrelli, Ofício

duda negrelli e sandrera


No início, ele divulgava a Música capixaba em seu Estado natal, Espírito Santo, e como escrevi no
destaque a ele dedicado em 18 de Outubro, sua estreia no Blog, seu eclético repertório era
composto de brasileiríssimo estilo folk-rock,  Música caipira, a popular, e também do
mais puro rock, mistura que a todos agradou.  Sua carreira teve início no final
dos anos 90 e com o passar dos anos, as suas composições denotam alto
nível de narrativa poética, com arranjos originais, inovadores. Foi
com  "Tá Freud, Baia", sua voz lembrando Raul Seixas que
sua estreia se deu por aqui, um folk-rock tupiniquim,
mas agora, uma faceta que muito me agradou
em sua narrativa poética, Ofício, onde
canta sua trajetória na Música. 


carlos miranda (betomelodia) 


]
Acordo cedo e me mando pelas oito logo após um cafezinho eu saio as oito
Nos olhos levo a esperança na boca o gosto do café e em meu peito bem guardado aquela fé
Vou seguindo pela cidade de mansinho vejo os pardais mas onde voam os canarinhos
E entre carros e motocicletas escapamentos e chaminés meu pensamento voa e eu sigo a pé

Faço um contato e já me esbarra o meio-dia no bolso uma merreca e rascunhos de poesia
Como um salgado faço um lanche e no copo do refrigerante enxergo meu lugar ao som num novo dia
E é assim que eu atravesso os meus janeiros num dia desse num jardim te juro que vi primeiro
Muitas mãos tocaram a rosa mas ela só se abriu nas mãos do jardineiro
Por mais mãos que toquem a rosa ela sempre reconhece as mãos do jardineiro

Pelas cinco da tarde eu sinto a falta de um café mas as moedas acabaram me lembro e agora José
Olho prum lado e pro outro me vem o gosto do café o jeito é eu voltar pra casa a pé
Na volta as vezes eu encontro um amigo que comenta sobre a faculdade e briga comigo
Nessa hora me aperta o peito sinto até medo desse mundo cão
Mas que se dane o mundo inteiro meu ofício é fazer canção

É que essa é minha estrada minha história de futuro incerto
Mas só assim eu sou feliz atravessando esse deserto
Um cara simples que aprendeu com a vida
A doce alquimia dos sonhos de transformar o momento em verso

Acordo cedo e me mando pelas oito...

sandrera



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google