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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Vasco Prado e Sua Obra


A Arte nas esculturas e nas gravações, no ano de 1914
ganhou um excelente representante. Na cidade de
Uruguaiana, Rio Grande do Sul, nasceu Vasco Prado.

Filho de militar, morou em Minas Gerais e no Rio de Janeiro,
voltando ao Rio Grande do Sul aos 14 anos. Tentou
a carreira política sem sucesso dedicando-se então à
Artes Plásticas. Prado foi casado com Zoravia Bettiol  por
cerca de três décadas.


vasco prado

Foi um dos fundadores do Clube da Gravura, um marco
na história da arte gaúcha pois foi então realizado
uma grande obra de cunho social voltada para os temas
regionais gaúchos e o seu dia-a-dia no campo.
Também lecionou sobre desenho e escultura e é um
dos escultores mais importantes e influentes em
sua terra natal.

Com o decorrer do tempo, suas obras apresentaram
uma evolução para os temas mais sintéticos,
abstrativos e contemporâneos. Suas preferências
em temas eram a mulher, os amantes e os cavalos.

Com invejável técnica no uso do bronze e da pedra,
executava com maestria desenhos, obras em cerâmica
e gravações, tendo suas obras sido expostas e
vendidas em todo o Brasil e no exterior.

Vasco Prado deixou a terra que tanto amava
na cidade de Porto Alegre, no final do ano de 1998.

carlos miranda (betomelodia) 


dormideira em terracota
mulher com criança
mulher com braços erguidos
modelo deitada
tiradentes
negrinho com sol
cavalo em terracota

meu destaque: um menino
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: artquivo pessoal / google

sábado, 13 de julho de 2013

Gilberto Gil, Refazenda


Gil, no ano de 1962, teve sua estréia no mundo da Música
através do compacto Povo Petroleiro, com a marcha
"Coça, Coça Lacerdinha". A partir daí, a vida dele foi marcada
por um grande número de acontecimentos na música e
em outras facetas de sua imagem pública, como
a de ter sido Ministro da Cultura do Brasil.

Um ano após o compacto, Gil lança seu primeiro disco,
"Gilberto Gil, Sua Música, Sua Interpretação". Naqueles tempos ele
ele inspirava-se em João Gilberto, de quem é fã, tendo até
interpretado algumas canções no estilo Bossa Nova.

Após o exílio, de volta ao Brasil, Gil gravou em 1975 o tema
da página de hoje, um dos mais importantes trabalhos
dele e que juntamente com "Refavela", 1977, e "Realce",
1979, formam a trilogia das composições "Re".

Em um arranjo especial, Gilberto Gil cantando Refazenda.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Abacateiro acataremos teu ato
Nós também somos do mato como o pato e o leão
Aguardaremos brincaremos no regato
Até que nos tragam frutos teu amor, teu coração

Abacateiro teu recolhimento é justamente
O significado da palavra temporão
Enquanto o tempo não trouxer teu abacate
Amanhecerá tomate e anoitecerá mamão

Abacateiro sabes ao que estou me referindo
Porque todo tamarindo tem o seu agosto azedo
Cedo, antes que o janeiro doce manga venha ser também

Abacateiro serás meu parceiro solitário
Nesse itinerário da leveza pelo ar
Abacateiro saiba que na refazenda
Tu me ensina a fazer renda que eu te ensino a namorar

Refazendo tudo refazenda
Refazenda toda guariroba

gilberto gil

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 9 de julho de 2013

Zé Ramalho e Moska: Chão de Giz

... há tantas violetas velhas, sem um colibri ...

A Música Popular Brasileira é uma das mais ricas
do mundo em estilos e ritmos. A versatilidade
de nossos compositores e intérpretes, a muitos
surpreende pelo imenso talento que possuem,
resultando em sucessos que cativam não só o Brasil
mas, o mundo todo. Um bom exemplo é o vídeo
que é o destaque desta página.

zé ramalho

paulinho moska





Este vídeo coloca lado a lado dois grandes Artistas.
Zé Ramalho, natural da cidade paraibana, Brejo da Cruz,
um dos maiores compositores e intérpretes de nosso
universo musical, e Paulinho Moska, natural da cidade de
Rio de Janeiro, que além de formado em teatro e cinema
pela Casa de Artes de Laranjeiras no Rio, é compositor e
intérprete. O resultado não poderia ser outro: uma
interpretação perfeita da dupla.

carlos miranda (betomelodia) 

Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre
Um chão de giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes

Disparo balas de canhão
É inútil pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom

Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby
Freud explica

Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular

No mais estou indo embora
No mais estou indo embora
No mais estou indo embora
No mais...

zé ramalho

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Alceu Valença, La Belle de Jour


"Alceu é de todos os cantos.
Sua música, percurso para a vida inteira."

" Apenas uma regra: não há regra.
O lugar-comum indica que Alceu Valença é singular,
plural, indicativo, sujeito, presente, passado e o futuro.
Tudo ao mesmo tempo. Perda de tempo querer classificá-lo. 
O leque moleque escapole, o coringa se bandeia para
o outro lado, o capitão bate as esporas riscando
o mapa de Pernambuco e sai em disparada, levando
seu mundo debaixo do chapéu. A pequena São Bento do Una
se banha nas águas do mar de Recife, desce as ladeiras
coloridas do carnaval de Olinda e resvala pelas ruas
do Rio de Janeiro, cruzamento de todas as cidades, de
Brasília a Lisboa, de Garanhuns a Paris.
Todas decupadas com personalíssimo olhar
cinematográfico sob forma de canção."

" No fervilhante caldeirão do mágico, o tempero
se dosa em porções de reminiscências: a carne suculenta
do caju, o som dos aboios, a memória das águas,
o violão do avô, os cantores do rádio, a sanfona de
Mestre Lua, a guitarra de Elvis, a orquestra
de frevo, a poesia de Pessoa, a banda de pífano,
o batuque do maracatu e um infindável caminho de
história e melodia, que desemboca no bairro carioca do
Leblon, endereço de sucessivas partidas e chegadas."
( extraido de seu perfil biográfico )

alceu valença

Nos idos do ano de 1946, lá em São Bento do Una, uma
pequena cidade interiorana de Pernambuco, nasceu
 Alceu Paiva Valença. E depois do que foi escrito no prefácio
acima, sobre este ícone da MPB, só tenho a dizer que sou "fãzasso"
deste compositor e cantor que, cativa a todos os que o ouvem.
Tenho em meu repertório a maioria de suas músicas
e posso afirmar que aplausos chovem a cada interpretação.

A postagem de hoje é com a música que eu creio ser
a definição perfeita de Alceu: La Belle de Jour, em um vídeo
gravado em um de seus shows, um clássico. 

carlos miranda (betomelodia) 

 ( vídeo em 360p )
Eu lembro da moça bonita
Da praia de Boa Viagem
E a moça no meio da tarde
De um domingo azul
Azul era Belle de Jour
Era a bela da tarde
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour

Belle de Jour
Oh Oh
Belle de Jour

La Belle de Jour
Era a moça mais linda
De toda a cidade
E foi justamente prá ela
Que eu escrevi
Meu primeiro blues

Mas Belle de Jour
No azul viajava
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour

Belle de Jour ô ô
Belle de Jour

alceu valença

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 29 de junho de 2013

Ana Carolina, Confesso


Hoje vamos falar de uma mineira, natural de Juiz de Fora, uma bela
cidade de Minas Gerais que, além de ser dona de um grande
carisma é compositora, intérprete, instrumentista, arranjadora,
produtora e empresária, no vasto mundo da Música.
Uma artista completa.

Os estilos musicais são vários mas, o sucesso, é absoluto
em todos. A descrição que faço é um resumo apenas, pois para
falarmos sobre Ana Carolina e seu talento, seria preciso
um livro. Ana obteve o primeiro lugar por quatro vezes no
Prêmio Multishow de Música Brasileira, três prêmios
Troféu Imprensa e uma vez o Prêmio TIM de Música.

O primeiro disco, lançado no ano de 1999, foi um marco
em sua carreira com a música "Garganta", sendo considerada
uma das cantoras que mais vendeu na década de 2000.

Ilustrando a página de hoje, Ana, interpretando um de seus
muitos sucessos, "Confesso", de sua autoria com
a parceria de Totonho Villeroy.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final

Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego eu não me deixo em paz

Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais

Eu tranco a porta
Pra todas as mentiras
E a verdade também está lá fora
Agora a porta está trancada

A porta fechada
Me lembra você a toda hora
A hora me lembra o tempo que se perdeu
Perder é não ter a bússola
É não ter aquilo que era seu
E o que você quer
Orientação

Eu vou contar pra todo mundo
Eu vou pichar sua rua
Vou bater na sua porta de noite
Completamente nua
Quem sabe então assim
Você repara em mim
Quem sabe então assim
Você repara em mim

Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor
Há outras coisas no caminho aonde eu vou
As vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus e que não abro mão

Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você

É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir

Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra gente agora

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você

Eu quero te roubar pra mim
Eu que não sei pedir nada
Meu caminho é meio perdido
Mas que perder seja o melhor destino

Agora não vou mais mudar
Minha procura por si só
Já era o que eu queria achar
Quando você chama meu nome
Eu que também não sei aonde estou
Pra mim que tudo era saudade
Agora seja lá o que for

Eu só quero saber em qual rua
Minha vida vai encostar na tua

ana carolina / totonho villeroy 

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google