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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Claudio Vinicius, o Poeta das Cores

rio manbucaba, angra dos reis, rio de janeiro

Os temas de suas telas são variados: temas modernos, clássicos ou abstratos mas, sua
preferência são as paisagens. Cláudio Vinícius Rodrigues, ou como assina suas telas,
Cláudio Vinicius, nasceu em Belo Horizonte, cidade que é a capital do Estado de
Minas Gerais no ano de 1965. Foi lá que aos treze anos iniciou nas Artes.

claudio vinicius

Foi um início difícil, em que tinha que percorrer um longo caminho pela cidade
até o município de Pedro Leopoldo, região metropolitana de Belo Horizonte com
todo o material de pintura, para as aulas que tinha com o pintor Raimundo Costa, com
quem teve as noções preliminares sobre as percepções dos temas, técnicas e cores.
Geralmente Ia aos sábados e voltava aos domingos mas por vezes, passava a
semana lá pintando e só voltava para casa no fim de semana seguinte.

Anos depois, Cláudio conhece Alberto Braga, por quem já nutria grande grande
admiração pelo forte colorido de suas telas. A amizade entre os dois foi decisiva para
o aperfeiçoamento de sua técnica e pela magia das cores em seus trabalhos, o
que abriu-lhe as portas para reconhecimento nacional e internacional. Abaixo, uma
pequena seleção de suas obras que sei, muito apreciarão.

carlos miranda (betomelodia) 



estrada mineira

paisagem exuberante

riacho

rio piracicaba

ponte sobre o rio, com ipê amarelo
estrada em dionisio, minas gerais
volta de estrada
aguadouro
tranquilidade

destaco: ponte velha na cachoeirinha
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Adriana Calcanhoto, Vambora

betomelodia.blogspot.com

Ela é compositora e cantora, nascida na capital do Estado do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, em outubro de 1965. Eclética, adota em suas composições variados estilos
tais como pop, bossa nova, balada e samba, mas não deixando de resgatar e
interpretar em belos arranjos, clássicos da Música Popular Brasileira.
Ah, seu nome: Adriana Calcanhoto.

Penso que apesar de ser filha de Carlos Calcanhoto, baterista de jazz e bossa nova e de
uma professora de educação física e bailarina, Morgana Assumpção Cunha, foi seu avô que
despertou-a para a Música, ao presentear a neta com um violão aos seis anos e sob a
influência da MPB, Adriana aprendeu a tocar e a cantar.


adriana calcanhoto

Foi nos bares de Porto Alegre que iniciou sua carreira artística, em seu estilo próprio
que é voz e violão. Seu reconhecimento à nível nacional deu-se no ano de 1990 com
a composição de João Donato, Caetano Veloso e Ronaldo Bastos, Naquela Estação,

Música que foi tema de uma novela.

Escolhi para ilustrar a postagem de hoje, Vambora, de sua autoria e que

foi parte de meu repertório. 

carlos miranda (betomelodia) 


Entre por essa porta agora e diga que me adora
Você tem meia hora pra mudar a minha vida vem vambora
Que o que você demora é o que o tempo leva

Ainda tem o seu perfume pela casa ainda tem você na sala
Por que meu coração dispara quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro dentro da noite veloz

Ainda tem o seu perfume pela casa ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro na cinza das horas

adriana calcanhotto


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Meus Escritos - Primeiro Amigo



" Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre,
jamais sofrerá de solidão. Poderá morrer de saudades,
mas não estará só." (amyr klink)

Como sempre, rolava a laranja para seu amigo, no piso da pequena varanda.
Ele a rolava de volta, sorrindo. Assim passavam as tardes na
brincadeira inocente, a rir e conversar.



O apartamento. Ele lembra. Morava com seus avós maternos no bairro da Tijuca, zona norte
da cidade do Rio de Janeiro. Não lembra a rua mas sabe que o apartamento era térreo
e próximo à praça Saenz Peña. Pequeno, franzino e feliz. Protegido e querido por todos, tinha o 
que de melhor um menino de seis anos poderia ter: um amigo, que brincava, que contava
coisas estranhas de um distante outro lugar, coisas que um dia os dois fariam.

As brincadeiras. Por vezes, além de rolarem as laranjas um para o outro, rolavam também
desentendimentos: muita força, má pontaria, a falta de vontade de brincar ou devolver a
laranja, eram em sua maioria o motivo para brigas e choros que os avós, carinhosamente
chamados de Pai Velho e Mãe Velha, com ternura acalmavam seu choro dizendo:
" não precisa mais chorar, ele já foi embora
Mas sabia que não era verdade pois eles fingiam não ver seu amigo em um canto, rindo de
seu choro. Porque eles mentiam? Ele ria alto até fazendo caretas. Mas eles fingiam não ver.

O fim da amizade. Brincando os dois na varanda, certo dia ele viu seus pais, avós e outras
pessoas que ele não conhecia, olhando para os dois com expressões estranhas. Ele achou
normal porque eles eram rápidos e precisos na brincadeira. Isso os deixava espantados,
porque ele só tinha seis anos, só podia ser isso.  Mas sua mãe correu até ele pegou-o no
colo tirando de suas mãos a laranja, jogando-a longe sem ao menos olhar para seu
amigo que encolhido em seu canto ficou quieto, triste e sozinho. Em seguida ela saiu correndo
da varanda, chorava alto, com ele nos braços. Sem entender o que tinha acontecido,
o que tinha feito de errado, ele também chorou muito. 

Depois. Não mais o deixaram ir à varanda. Não mais viu seu amigo. Ficou só. E logo seus
pais mudaram do apartamento de seus avós. Bem mais tarde, quando ele perguntava
à eles sobre o que havia acontecido na varanda, as respostas eram: "não lembro, filho".
Certo Dia, Mãe Velha revelou o misterioso segredo: naquela tarde, intrigados por seu riso
alto e mais alegre que o costume, foram até a varanda ver o que estava acontecendo.
E viram. A laranja que ele rolava em direção à parede oposta, onde estava seu amigo,
antes de bater na parede parava bruscamente, como se fosse segura por mãos invisíveis.
Viam que a laranja após um pequeno impulso , rolava rapidamente de volta
para ele! Só não conseguiam ver Jorginho, seu primeiro amigo. 

carlos miranda (betomelodia) 


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos / google

sábado, 13 de dezembro de 2014

Daniel, Meu Mundo e Nada Mais

betomelodia.blogspot.com

" Sou um pouco de tudo e o que mais me inspira é o amor,
departamento mais fascinante do ser humano,
que foge à racionalidade e é um mundo vasto, profundo."
guilherme arantes

São Paulo ainda não sabia mas, no final de julho de 1953, nascia um instrumentista,
compositor e cantor em suas terras: Guilherme Arantes. Podemos afirmar que foi um menino
prodígio, pois aos quatro anos já dominava o bandolim, o cavaquinho, e surpreendendo
à todos ao tocar piano aos seis anos. Digamos que, autodidata por rebeldia, deixava
seus professores e as lições de lado, discutindo seus métodos. E como não poderia
deixar de ser, profissionalizou-se aos quinze anos.

daniel

Creio que sua precocidade deve-se ao fato de ter sido influenciado por sua família,
amantes da Música Brasileira, o que levou-o a abandonar o curso de arquitetura ao
completar vinte e três anos e dedicar-se inteiramente à Música.

O reconhecimento à nível nacional e internacional, veio em 1976 com a composição
Meu Mundo e Nada Mais, tema da postagem de hoje e que veio a consolidar sua
carreira solo. O ecletismo faz parte de sua carreira musical, pois Guilherme dos
chorinhos aos quatro anos, navegou pelo rock, pop, mpb e new age,
adotando a mpb como sua preferência. Vida longa, Guilherme Arantes.


Mas esta postagem é especial: a perfeita interpretação de um também eclético
Músico, Daniel. Com o autor ao piano e à frente da orquestra, Daniel dá um show,
ao na gravação emocionar profundamente Guilherme, que vai às lágrimas.
Vida longa, Daniel, parabéns por tua excelente interpretação.

carlos miranda (betomelodia) 


Quando eu fui ferido vi tudo mudar das verdades que eu sabia
Só sobraram restos que eu não esqueci toda aquela paz que eu tinha 
Eu que tinha tudo hoje estou mudo estou mudado 
À meia-noite à meia-luz pensando daria tudo por um modo de esquecer 

Eu queria tanto estar no escuro do meu quarto
À meia-noite à meia-luz sonhando 
Daria tudo por meu mundo e nada mais

Não estou bem certo se ainda vou sorrir sem um travo de amargura
Como ser mais livre como ser capaz de enxergar um novo dia 
Eu que tinha tudo hoje estou mudo estou mudado 
À meia-noite à meia-luz pensando daria tudo por um modo de esquecer 

Eu queria tanto estar no escuro do meu quarto
À meia-noite à meia-luz sonhando 
Daria tudo por meu mundo e nada mais

Eu que tinha tudo hoje estou mudo estou mudado 
À meia-noite à meia-luz pensando daria tudo por um modo de esquecer 

Eu queria tanto estar no escuro do meu quarto
À meia-noite à meia-luz sonhando 
Daria tudo por meu mundo e nada mais

guilherme arantes 


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Tulio Dias, Um Mestre no Paisagismo Mineiro

paisagem em minas gerais

Nesta postagem faço um breve resumo de um Artista Plástico mineiro, que é considerado
um dos grandes nomes da Arte brasileira da atualidade: Túlio Dias. Respeitado pela
crítica e pelos colecionadores por sua diversidade de temas relativos à vida no
interior do Brasil, imprime em suas telas impressionante vigor em luzes e
cores, fazendo com que os apreciadores se sintam parte da obra.

Túlio nasceu na capital do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, em maio de 1963.
Seu ingresso na pintura é uma interessante história em que a paixão pela Arte, falou mais
forte. Aos 17 anos, próximo ao Natal, sua mãe deu-lhe dinheiro para que comprasse
uma calça como presente mas, ao passar em frente a uma loja que vendia artigos para
artes, entrou e comprou um kit básico para pintura. Usando como cavalete a parede com
alguns pregos, pintando em pé e sem dinheiro  para comprar telas, pintava em "eucatex"
e táboas, já com seu enorme talento guiando as mãos em suas pinceladas.

tulio dias

Eclético, além de cenas e paisagens interioranas, Túlio tem belos trabalhos retratando
animais, naturezas-mortas e marinhas, fazendo parte de coleções particulares no
Brasil e no Exterior. Escolhi uma pequena mostra de suas obras para ilustrar
seu talento e maestria, reconhecido à nível internacional.
Com vocês, Túlio Dias e suas telas.

carlos miranda (betomelodia) 



florir na natureza

ensinando o ofício
dia feliz

caminho de paz
 recanto no rio manbucaba, angra dos reis, rio de janeiro

soberano
encanto da vida

sossego no rio
simplicidade da vida

natureza soberana
lugar feliz

destaco: entardecer no campo

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: google

domingo, 7 de dezembro de 2014

Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto: Cavalo de Pau

betomelodia.blogspot.com

A postagem de hoje conta a realização do sonho de um Maestro da cidade de Ouro Preto,
interior de Minas Gerais, com um sanfoneiro de Garanhuns, no agreste pernambucano e de
uma lenda viva que veio ao mundo lá em São Bento do Uno, cidade que fica nos limites do
sertão com o agreste pernambucano. Então, uma orquestra camerística, um sanfoneiro
consagrado e um compositor com obra tipicamente nordestina. Encontro inusitado.

Vamos escrever um pouco sobre a orquestra. Dois grupos de Músicos instrumentistas: o
Trilos e o Quarteto Ouro Preto, resolveram unir-se e formar a Orquestra Experimental da
Universidade Federal de Ouro Preto no ano de 2000, tendo como meta o resgate da história
musical da cidade de Ouro Preto, do Estado de Minas Gerais e do Brasil. 

alceu valença e orquestra ouro preto

No conjunto então formado estava Rodrigo Toffolo, um ouropretano Mestre em Musicologia
e regente, que ao longo de mais de uma década de trabalho com a orquestra, destacou
como tema principal a cidade de Ouro Preto. A orquestra hoje conhecida no Brasil e
no Exterior por seus projetos culturais relevantes para a história da Música Brasileira,
tendo como diretor artístico e regente titular, o Maestro Rodrigo Toffolo.

Valencianas. Parece o título de uma apresentação camerística. Mas não é. Em verdade
é um sensacional registro da obra de um Valença, o pernambucano Alceu. O acervo
cultural de uma lenda viva com seus típicos instrumentos aliados ao som da Orquestra,
é um sucesso de crítica e público, com que Alceu Valença nos brinda e também uma
homenagem aos 40 anos de carreira. Um evento que resgata a memória
da Música Popular Brasileira, por muitos esquecida.


alceu valença

Escolhi a composição do Alceu em parceria com Dominguinhos, Cavalo de Pau, uma
de minhas preferidas pelo sentimento expresso em sua letra.

carlos miranda (betomelodia) 


De puro éter assoprava o vento
Formando ondas pelo milharal
Teu pelo claro boneca dourada
Meu pelo escuro cavalo-de-pau

Cavalo doido por onde trafegas
Depois que eu vim parar na capital
Me derrubaste como quem me nega
Cavalo doido cavalo de pau

Cavalo doido em sonho me levas
Teu nome é tempo vento vendaval
Me derrubaste como quem me nega
Cavalo doido cavalo de pau

alceu valença / dominguinhos


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google