google-site-verification: google8d3ab5b91199ab17.html

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Baby do Brasil e Caetano Veloso: Menino do Rio



 No destaque de hoje, publicamos a composição de Caetano Veloso que a pedido de Baby do Brasil, na
época Baby Consuelo, foi atendida por Caê: o Clássico de nosa Música 'Menino do Rio'. O menino
a que a canção se refere era real e seu nome,  José Arthur Machado  que conhecido por 'Petit',
loiro e bronzeado, foi o galã da praia por muitos anos, admirado por sua beleza e por sua
habilidade com a prancha de surf e entre seus admiradores, a jovem Baby Consuelo.

Em 1977, num jantar com seu amigo Caetano e sua esposa Dedé Gadelha, além de
Baby e seu convidado Petit, como afirmam, o foco do assunto foi a habilidade, a beleza e
o surf praticado por ele,  quando então  Baby  fez um pedido a Caê:  uma composição  para ela
homenagear seu ídolo em uma gravação. Como ele estava com seu violão, começou a compor e ali
mesmo e foi assim que nasceu 'Menino do Rio', em primeira pessoa,  tal qual uma declaração ao surfista.

A letra refere-se diretamente a Petit, ao surf e ao ambiente da época,  mencionando também a tatuagem
de um  dragão em seu braço,  algo pouco comum na classe média da época.  Baby a gravou no ano
de 1979 e em 1989, após ser homenageado em um clássico de nossa Música, José Arthur nos
deixou,  dois anos após ser vitima num acidente de moto, ocorrido no fim do ano de 1987.
A sua curta Vida ficou eternizada, na letra de Caetano e linda voz de Baby Consuelo.

carlos miranda (betomelodia) 

( Vídeo em 360 px )
Menino do Rio calor que provoca arrepio
Dragão tatuado no braço calção corpo aberto no espaço
Coração de eterno flerte adoro ver-te
Menino vadio tensão flutuante do Rio
Eu canto prá Deus proteger-te

O Hawaí seja aqui tudo o que sonhares
Todos os lugares as ondas dos mares
Pois quando eu te vejo eu desejo o teu desejo
Menino do Rio calor que provoca arrepio
Toma esta canção como um beijo

caetano veloso

fontes
imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
#babydobrasil - #caetanoveloso

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

A Arte no Mundo - François Clouet - França

 diana's bath, 1559


Nasceu em Tours, cidade do Vale do Loire na região central da França por volta de 1510, filho de Jean
Clouet, desenhista, pintor retratista e miniaturista flamengo, com o pai trabalhou em sua cidade natal
até1523, sucedendo-o como pintor da  Corte de Francisco I no ano de 1541. Na segunda metade
do século XVI, foi considerado um dos maiores nomes da  Escola de Fontainebleau na pintura
e  desenho,  firmando-se como retratista mas também pintando séries de nus e várias telas
com temas históricos e caráter mitológico. Sua pintura retratando Elizabeth da Áustria, é
considerada o seu  melhor trabalho. Em Paris, Setembro de 1572,  Clouet nos deixou.

françois clouet - 1510 / 1572
oil on wood - dimensions: 79.5 x 111 cm - art museum of são paulo
city of são paulo - state of são paulo - brazil
fontes
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
publicado por: carlos miranda (betomelodia 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Flávio José e Lara Amélia: Espumas ao Vento

lara amélia e seu pai, flávio josé

 Compositor, cantor, sanfoneiro e intérprete de Músicas tradicionais do Forró Pé de Serra da região
Nordeste do Brasil,  Flávio José  nasceu no Município de Monteiro, Paraíba, em Setembro de
1951 e é conhecido como "O Rei do Xote" que desde os cinco anos de idade já cantava.

É tido como um dos Artistas mais autênticos da sua geração e que teve como principais influências
Luiz Gonzaga e Dominguinhos, consequentemente fruto de sensibilidade, fidelidade, coerência e
consistência artística que no conjunto de sua Obra, estão representadas.  Sempre mantendo a
autenticidade, é atemporal, original e seu  Forró  diferenciado,  um mix de  popular e chique
em seu estilo  personalíssimo ao cantar,  valeu-lhe de  Nando Reis o epíteto:  "Flávio tem
uma lágrima na garganta",  pois seu cantar  vem de sua alma e brilha com sentimento.

E claro que Lara Amélia foi inspirada pela Obra de seu pai,  compositora e cantora é,
em uma mescla de  Forró e Sertanejo,  criadora de seu próprio estilo com a letra sempre
baseada no tempo, não em modismos, e um ritmo que tem também o Pé de Serra, mas de
resultado que aproxima-se do "Forró Estilizado". O vídeo que escolhi para ilustrar a postagem
é uma composição de  Aciolly Neto, intitulada  Espumas ao Vento.  Tenho certeza que apreciarão.

carlos miranda (betomelodia) 

Sei que aí dentro ainda mora um pedacinho de mim
Um grande amor não se acaba assim feito espumas ao vento
Não é coisa de momento raiva passageira mania que dá e passa feito brincadeira
O amor deixa marcas que não dá pra apagar

Sei que errei estou aqui pra te pedir perdão cabeça doida coração na mão
Desejo pegando fogo  sem saber direito a hora e o que fazer
Eu não encontro uma palavra só pra te dizer
Ah se eu fosse você eu voltava pra mim de novo

De uma coisa fique certa amor a porta vai estar sempre aberta amor
O meu olhar vai dar uma festa amor na hora que você chegar

Sei que errei tô aqui pra te pedir perdão cabeça doida coração na mão
Desejo pegando fogo e sem saber direito a hora e o que fazer
Eu não encontro uma palavra só pra te dizer
Ah se eu fosse você eu voltava pra mim de novo

De uma coisa fique certa amor a porta vai estar sempre aberta amor
O meu olhar vai dar uma festa amor na hora que você chegar

aciolly neto

fontes
imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 17 de dezembro de 2022

Música no Mundo - Bob Marley - Jamaica


 Cantor e compositor jamaicano,  nasceu em  Nine Mile  em Fevereiro de 1945 e no  Reggae é o mais
conhecido Músico de todos os tempos, famoso por popularizar mundialmente o gênero e por ter
vendido mais de oitenta milhões de álbuns. Em se tratando sua Obra de temas espirituais e
principalmente políticos-sociais, é celebrado como a voz dos oprimidos e pobres, o que
o tornou um  símbolo da resistência negra, da espiritualidade e luta por justiça social.

Em suas composições musicais, está latente denúncias sobre racismo, a guerra e o
colonialismo, influenciadas por sua Fé, pois como devoto do movimento religioso sentia
poder ser, como adepto do Rastafari,  a voz  do povo africano e seus problemas,  tais como
as interpretações afrocêntricas da Bíblia na colonização européia e a miséria, 'bandeira' sempre
presente em todas suas  Músicas  até seu falecimento em Miami, ocorrido no mes de Maio de 1981.

A Música, as mensagens e a lenda de Bob Marley rápido ganharam força com sua morte, criando o
simbolismo mítico  similar ao de  John Lennon e de Elvis Presley,  também, grande popularidade
no mundo inteiro em se tratando de uma das maiores vozes em defesa dos pobres e povos
oprimidos,  defendendo  Paz,  Liberdade e Igualdade Social e seus Direitos.  Três anos
antes de seu falecimento,  recebeu da  ONU  a  "Medalha da Paz do Terceiro Mundo"

carlos miranda (betomelodia) 

(live at the lyceum, london - 1975)
No woman no cry no woman no cry ... ...

I remember when we used to sit
In the government yard in Trenchtown
Ob-observing the hypocrites
Mingle with the good people we meet

Good friends we have had
Oh good friends we've lost along the way
In this bright future you can't forget your past
So dry your tears I say

No woman no cry no woman no cry eh
Little darling don't shed no tears no woman no cry

I remember when we used to sit
In the government yard in Trenchtown
And then Georgie would make the fire light I say
A log wood burning through the night

Then we would cook corn meal porridge
Of which I'll share with you my feet is my only carriage
And so I've got to push on through but while I'm gone

Everything's going to be alright everything's going to be alright ... ...

No woman no cry oh no woman no cry
Oh my little sister (oh my little darling)
Oh don't shed no tears no woman no cry

bob marley

fontes
imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Angelo Paes Leme, Leve


Um ator, compositor e cantor amigo de muitos Músicos, desde os nove anos de idade já dedilhava as
cordas de um violão e aos doze anos iniciou seus estudos na  Escola de Música Villa Lobos no
Rio de Janeiro, sua cidade natal. Em 1989, recebeu um convite para substituir um ator em
uma peça no Teatro Tablado e em 1993, participou de Contos de Verão, minissérie
levada ao público em uma emissora de televisão, que lhe valeu o convite para
fazer parte do elenco da novela História de Amor em 1995. A carreira no
cinema teve início em 2007 participando do curta metragem Ópera
do Malandro, no papel de Michael Jackson, isso revelando a
sua versatilidade nas  Artes Cênicas.  Mas e a Música?

A Música?  Sempre esteve presente na vida desse  'carioca da gema',  nascido e criado no Engenho
Novo com o Pai tocando violão nas Rodas de Samba, despertando seu interesse e paixão. Ele
a estudou desde a infância sendo hoje um  multi-instrumentista,  ao dominar com maestria
o violão, saxofone e piano na Música Clássica e Jazz, em vários estilos musicais. A
Música aguardou suas atuações em diversas áreas da  Arte,  para finalmente
vir a nos brindar em 2017  com seu álbum  'Nu',  título que segundo a sua
resposta à Crítica, revela espontaneidade sem qualquer pretensão,
um simples desejo de revelar ao público,  essa sua paixão e
amor a todos os ritmos brasileiros em simples canções.

carlos miranda (betomelodia) 

Quando olhei pra trás já não vi sinais de outros temporais
Flor que semeia grão e hoje uma estrada aberta levo no coração
Quando você chegou seu olhar brilhou pra me apaziguar
Nosso silêncio é bom voz que clareia o mundo sem precisar falar
Quando a saudade me pega de jeito é só te encontrar
Fica comigo que eu fiz esse canto de céu pra te dar

Solto que nem moleque doido que nem pião
Canta que a vida é leve faz desse amor canção
Solto que nem moleque doido que nem pião
Canta que a vida é breve faz desse amor canção

pedro mann / yuri villar

fontes
imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 4 de dezembro de 2022

Banda 5 a Seco, Maneiras e Maneiras


 Em primeiro lugar, o nome da banda: "5 a Seco": o número indica o total de componentes da banda: 5
e o "a seco" veio da internacionalmente conhecida rede de lavanderias  '5àsec".  Mas porque esse
nome? Bem, são cinco Músicos, compositores e multi-instrumentistas que revezam-se em suas
funções sem protagonismo e o "a seco", é pela economia de recursos ao apresentarem-se
sem  Músicos  acompanhantes ou seja,  grande versatilidade  gerando autossuficiência.

Formada em 2009 na cidade de São Paulo,  no ano seguinte  Dani Black  retirou-se da
banda para seguir carreira solo e o grupo ganhou novo integrante, Leo Bianchini, mantendo
a formação original.  O primeiro DVD foi gravado no no Auditório Ibirapuera, com participações
de vários Artistas:  o ex-integrante  Dani Black, Chico César, Lenine e Maria Gadú,  vídeo publicado
aqui no  nosso  Blog em  Novembro  de 2013,  "Maria Gadú e Banda 5 a Seco:  Em Paz".  Para saber um
pouco mais sobre a publicação, bem no final dessa postagem basta clicar no nome dos Artistas destacados.

carlos miranda (betomelodia) 

Nada a ver
Promessas e promessas de fazer chover
Faltou cair a água deve haver
Maneiras e maneiras de se controlar alto lá parou

Defender
Bandeiras e bandeiras depois debandar
Falou valeu meu chapa vão nascer estrelas e estrelas
Para embaralhar seu sensor astral

Faz que faz e quer ser mais e mais até vencer
Só assim vai ver que quem perdeu foi só você

tó brandileone / vinicius calderoni

fontes
imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google